É professor auxiliar e investigador do Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e foi recentemente agraciado com a Medalha de Prata do Ministério da Saúde, atribuída a jovens investigadores. O seu nome é Nuno Lunet.
Licenciado em Ciências Farmacêuticas, mestre e doutor em Saúde Pública, o docente dedica-se com especial interesse à área de investigação em epidemiologia descritiva e analítica do cancro e às técnicas de revisão sistemática e meta-análise, sendo membro do conselho editorial da revista médica portuguesa Arquivos de Medicina e das revistas Journal of Clinical Pharmacology & Pharmacoepidemiology e World Journal of Methodology.
O também (co)autor de mais de 100 artigos publicados em revistas com revisão por pares indexadas na MEDLINE, considera que para melhorar a qualidade da investigação médica deve existir uma boa interação entre investigadores, instituições e países.
Num plano mais pessoal, Nuno Lunet vê nos seus três filhos a maior inspiração, preferindo passar os tempos livres com tranquilidade junto da família. Afirma que o seu objetivo de vida é contribuir positivamente para a conjuntura da próxima geração.
Viseu.
– Idade?
39.
– De que mais gosta na Universidade do Porto?
A ambição de ser cada vez melhor.
– De que menos gosta na Universidade do Porto?
A burocracia.
– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?
Rentabilizar melhor os recursos existentes e premiar o mérito.
– Como prefere passar os tempos livres?
Com tranquilidade, junto da família.
– Um livro preferido?
Releio muitas vezes um pequeno livro de poemas (“Eu, o povo”) de Mutimati Barnabé João (António Quadros), à procura de “As linguagens”.
– Um músico / disco preferido?
Não me canso de ouvir “Ao Vivo no Coliseu: 1983” de José Afonso.
– Um prato preferido?
Bife tártaro, “sushi” e “sashimi”.
– Um filme preferido?
“Decálogo”, de Kieslowski.
– Uma viagem de sonho (realizada ou por realizar)?
A “garden route”, na África do Sul (por realizar).
– Um objetivo de vida?
Contribuir para que a geração seguinte tenha melhores condições e seja melhor que a minha.
– Uma inspiração?
Os meus filhos (Miguel, Pedro e Maria).
– Uma ideia para promover a qualidade da investigação médica na U.Porto?
Acredito que a interação entre investigadores de diferentes áreas, instituições e países poderá contribuir para reunir recursos intelectuais e materiais que permitam perseguir objetivos cada vez mais relevantes e ambiciosos.