Fabien Gouyon é investigador sénior do INESC TEC desde 2007, função que atualmente acumula com a de professor auxiliar na Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP). No INESC TEC, fundou e lidera, em conjunto com Carlos Guedes, o grupo SMC – Sound and Music Computing, que desenvolve investigação nas áreas de processamento de sinal, reconhecimento de padrões e interação homem-máquina no sentido de permitir que os computadores consigam melhor perceber, modelar e gerar sons e música. Um trabalho que lhe valeu a recente distinção no âmbito da competição internacional “Reproducibility in Audio and Music Research”, promovida pelo serviço SoundSoftware.ac.uk.

Com mais de 90 artigos publicados em revistas e conferências internacionais, Fabien Gouyon tem também estado envolvido na organização de vários eventos internacionais relacionados com a sua área da investigação. Em 2009 ficou responsável pela organização da primeira Conferência SMC – Sound and Music Computing (Computação Musical e Sonora) em Portugal, que se realizou na Casa da Música, no Porto.

Mais recentemente, organizou a 13.ª edição da International Society for Music Information Retrieval Conference (ISMIR 2012), que se realizou também no Porto, no Mosteiro São Bento da Vitória (TNSJ).

Naturalidade?

Toulouse, França.

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

Sem dúvida, das pessoas.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?

Da comida. Mas a sério: da lentidão e inércia.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Participar na oferta de cursos online (“MOOC”).

Como prefere passar os tempos livres?

Na companhia da minha mulher e o nosso filho. Ou a surfar.

Um livro preferido?

“Os Maias” de Eça de Queiroz.

– Um músico/disco preferido?

Sem sombra de dúvida, o disco “Blood Sugar Sex Magik”, dos Red Hot Chili Peppers.

– Um prato preferido?

É impossível indicar só um… Vamos tentar fazer a lista mínima… Foie gras, Rojões, Moussaka, Mousse au chocolat, Tiramisú. Só comidas saudáveis…

– Um filme preferido?

“Au revoir les enfants”, de Louis Malle.

– Uma viagem de sonho (realizada ou por realizar)?

Ir para Fernando de Noronha.

– Um objetivo de vida?

Como disse Saramago “não fazer nada na vida que envergonhasse a criança que fui”.

– Uma inspiração?

O meu avô. Mas como ele não deve dizer muito a quem lê estas linhas… vou dar uma segunda escolha: Marie Curie.

– Uma descoberta que gostasse de fazer?

Compreender como a música tem tanto poder sobre o nosso estado de espírito e o nosso comportamento.