Estudante finalista do Mestrado Integrado em Bioengenharia da Universidade do Porto (iniciativa conjunta da Faculdade de Engenharia e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar), Catarina Fonseca Dias participou recentemente num estágio na Universidade de Barcelona ao abrigo do programa de mobilidade ‘Erasmus+ Estágios’. Tudo “normal”, sobretudo para os dias de hoje, não fosse pela classificação que obteve: 20 em 20 valores!

Foi ao abrigo do estágio que fez no grupo de investigação ‘Computer Vision of University of Barcelona’ (CVUB) da Universidade de Barcelona que Catarina teve a oportunidade de se “juntar  a investigadores de visão por computador e Machine Learning, aprender e implementar técnicas de inteligência artificial, incluindo deep learning“, envolvendo-se ainda no “desenvolvimento de algoritmos para diferentes abordagens, incluindo redes RNN, LSTM and CNN”.

Fã de José Saramago e da música de Bon Iver e dos The National, Catarina sente-se diariamente inspirada pela sua família e sonha diminuir o número de exames invasivos realizados, assim como o número de diagnósticos tardios e melhorar o diagnóstico de doenças.

– Naturalidade? Vila Nova de Famalicão

– Idade? 22 anos

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

O prestígio e a qualidade de ensino são pontos fortes. Também gosto da diversidade de culturas e da possibilidade de trabalhar com estudantes de outros países.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?

Demasiado foco na componente teórica, em comparação com a componente prática.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Oferecer mais oportunidades para os estudantes durante o curso ganharem experiência na sua área, tanto em investigação como a nível empresarial. Por exemplo, todos os cursos deveriam ter a oportunidade de estagiar numa empresa quer a nível nacional como internacional. A oportunidade de experiência no mundo de trabalho não só permitiria preparar melhor os estudantes para o futuro como também aumentar a exposição da Universidade do Porto.

– Como prefere passar os tempos livres?

Praticar desporto, principalmente ao ar livre.  Também ir à praia, viajar, conhecer novos sítios e ler.

– Um livro preferido?

“Todos os nomes” de José Saramago.

– Um disco/músico preferido?

Bon Iver e The National.

– Um prato preferido?

Uma boa francesinha.

– Um filme preferido? 

Pulp Fiction.

– Uma viagem de sonho? 

Gostaria de ir à Austrália e à Islândia.

– Um objetivo de vida?

Olhar para trás e saber que fiz o melhor que podia e deixar o mundo um bocadinho melhor.

– Uma inspiração?

A minha família, por todo o apoio que me dão e pela motivação de me superar a mim mesma a cada dia que passa. E, também, o mar e o sol que me ajudam a recarregar energias.

– O projeto da sua vida…

Ainda está para vir.

– Qual o grande projeto na área da Bioengenharia que gostava de levar a cabo?

Diminuir o número de exames invasivos realizados, assim como o número de diagnósticos tardios e melhorar o diagnóstico de doenças. Os pressupostos referidos teriam por base informações que podem ser extraídas de imagens médicas e de algoritmos de inteligência artificial.