André Freitas tem 21 anos, é natural de Câmara de Lobos e ambiciona um dia criar um produto que contribua para a evolução da humanidade. Estudante do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), divide o seu tempo entre os estudos, o cargo que possui no Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) e a sua mais recente função: ser embaixador da Google.

Aos 15 anos, a PESSOA desta semana já tinha criado a sua própria empresa de alojamento de sites. De resto, desde bem cedo que André sente este espírito empreendedor e leva consigo a máxima “Work smarter, not harder”. Só assim é possível conciliar tantas atividades pós laborais sem esquecer a sua vida social.

O grande desafio colocado ao novo embaixador da Google passa por servir de elo de ligação entre a empresa e a FEUP. Para tal, está encarregue de dinamizar atividades que promovam a adoção das suas aplicações, divulgar oportunidades de emprego, dinamizar workshops técnicos e facilitar à Google o entendimento da cultura FEUP.

– Naturalidade?

Madeira, Câmara de Lobos

– Idade?

21

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

O que gosto na U.Porto é o facto dos professores promoverem o nosso crescimento com os projetos que fazemos nas unidades curriculares e importam-se com o nosso sucessso. A exigência que existe na U.Porto permite que finalizemos os nossos cursos com boas competências. Além disto, existe uma grande diversidade de atividades como Núcleos Estudantis, conferências e afins que promovem o networking e o envolvimento dos estudantes na Faculdade. Outro aspeto que gosto imenso, são as condições da Faculdade em termos de salas e espaços. É uma Universidade que promove claramente a excelência de ensino.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?
  Bem, é difícil ter uma Faculdade que consiga ser ótima em tudo! O que menos gosto é a cantina da FEUP, visto que fica sobrelotada e temos que esperar muito tempo para conseguir almoçar às vezes. Creio que isto também se deve ao crescimento do número dos estudantes (era bom ter intervalos entre as aulas).

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Bem, existe sempre algo a melhorar: na FEUP, tenho muitas dificuldades em conseguir um lugar para estacionar de manhã, pelo que um parque para os alunos maior era uma boa ideia! De resto, o que é preciso continuar a evoluir são os programas dos cursos e os materiais de estudo, visto que numa sociedade competitiva que temos hoje em dia, as necessidades mudam.

– Como prefere passar os tempos livres?

Gosto de ir ao parque da cidade, andar de bicicleta na Foz, conhecer novos sítios,  jantar num bom restaurante e conviver com os meus amigos.

– Um livro preferido?

“Quem mexeu no meu queijo” do Dr. Spencer, que ilustra como devemos estar preparados para a mudança que é uma constante na nossa vida e que a devemos ver como uma oportunidade.

– Um músico / disco preferido?

Oiço diversos estilos musicais, mas o que gosto de ouvir mais são os Linkin Park, porque têm um estilo musical que é rock, pop, techno. Gosto de os ouvir para relaxar!

– Um prato preferido?

Desde que vim viver para o Porto, a francesinha tornou-se o meu prato de eleição.

– Um filme preferido?

O “Pulp Fiction”, porque é de ação e tem muita comédia graças à genialidade do Tarantino!

– Uma viagem de sonho (realizada ou por realizar)?

Existem vários sítios que queria ir, mas sempre quis ir ao Estados Unidos. Pode parecer cliché, mas estamos habituados a ver a cultura americana e visitá-la é cumprir o sonho. Tenho na Califórnia alguns familiares.

– Um objetivo de vida?

Conseguir fazer um produto/invenção que contribua para a humanidade, que envolva a saúde, o bem estar.

– Uma inspiração?

Os meus pais são sempre a minha inspiração pelo dinanismo e proatividade que me passam e pelo seu apoio.

– Uma ideia de software que gostasse de desenvolver?

A alimentação é a base da maior parte dos problemas que a sociedade tem na saúde. Queria desenvolver uma aplicação que ajudasse as pessoas a serem mais saudáveis, que fosse uma espécie de assistente da sua alimentação.