Sempre teve “uma boa imagem da Universidade”, mas foram a família (por influência do irmão) e a proximidade a Paços de Ferreira que, há um ano, levaram Nuno Costa a ingressar no Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP).

E se o ano de estreia trouxe muitos desafios ao estudante de 19 anos, eles foram compensados por uma conquista bem mais preciosa. “Os amigos que fiz, sem dúvida. É algo realmente especial. Foram muito importantes para ultrapassar as dificuldades que a pandemia impôs”.

E se o futuro ainda se apresenta “muito incerto” no horizonte deste futuro engenheiro, o presente dá-lhe motivos para sorrir. Com uma média final de 18,93 valores, Nuno Costa será um dos 21 estudantes da U.Porto que vão ser distinguidos com o Prémio Incentivo 2021. Um galardão que ” é um reconhecimento do meu esforço e um agradecimento a quem me ajudou a consegui-lo, num ano cheio de adversidade”.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Família e proximidade. Acabei por ter sempre uma boa imagem da U.Porto e da FEUP, já que o meu irmão também cá estudou. Isso e o facto de viver relativamente perto ajudaram bastante na escolha.

– De que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Os amigos que fiz, sem dúvida. É algo realmente especial e que associam muito à universidade, e na minha experiência verificou-se. Foram muito importantes para ultrapassar as dificuldades que a pandemia impôs.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Acho que era importante e benéfico para a U.Porto uma auto-reflexão e avaliação da sua estrutura interna mais contundente e aprofundada. Não estão escondidos (felizmente) relatos de racismo e xenofobia na própria universidade, algo que a desprestigia. Esses problemas apenas serão resolvidos quando reformas a essa mesma estrutura forem aplicadas. A falta destas também provoca um deterioramento da qualidade de ensino, pois a falta de regulação e de medidas perpetua comportamentos e ações que não se alinham com os ideais que a Universidade defende. Uma maior proatividade permitiria à U.Porto adaptar-se e evoluir num futuro em constante mudança, sem ver a sua doutrina presa a uma estrutura que se recusa a melhorar.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Mais do que um incentivo ao meu trabalho, como o nome do prémio indica, é um reconhecimento do meu esforço e um agradecimento a quem me ajudou a consegui-lo, num ano cheio de adversidade.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

A fazer algo pelo qual tenha paixão, espero eu. A entrada na faculdade não destrói toda e qualquer dúvida no futuro; pelo menos ainda vejo o meu como muito incerto. O importante é mesmo aproveitar cada momento que vivemos ao máximo, e um futuro risonho, com certeza, se irá formar.

– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

União. E acho que esta palavra se irá provar ainda mais no que ainda não vivi.