“O prestígio e a qualidade da instituição” foram as maiores fontes de motivação para Matilde Santos na escolha do mestrado integrado em Medicina da Faculdade de Medicina (FMUP). Cresceu em Chaves e, desse modo, a proximidade a casa também pesou no momento de escolha, tal como “a tradição familiar”.

O primeiro ano foi “um ano muito importante a nível de realização académica” e, apesar do “desfavorável” contexto pandémico em que o viveu, “os laços criados com os colegas” foram fundamentais para a estudante de 19 anos.

Matilde Santos revela que se “apaixonou” pelo “processo de aquisição de conhecimento” e isso ficou evidente na média de 18,07 valores com que terminou o 1º ano do curso. A estudante foi, desta forma, um dos 20 estudantes da U.Porto distinguidos com o Prémio Incentivo 2022. Distinção essa que a deixou “extremamente realizada” e com “a sensação de «missão cumprida»”. 

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Os principais motivos foram o prestígio e a qualidade da instituição. Contudo, também a proximidade e a tradição familiar pesaram no momento da escolha.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

O que mais me apaixonou foi o processo de aquisição de conhecimento, que foi deveras intenso. Neste sentido, foi um ano muito importante a nível de realização académica, tendo conseguido ultrapassar os muitos desafios impostos pelo contexto pandémico, extremamente desfavorável.

Ainda que o contacto tenha sido muito limitado, devido à pandemia que vivemos, foram igualmente importantes para mim os laços criados com os meus colegas.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Creio que a minha vivência de primeiro ano na Universidade, bem como a dos meus colegas, foi muito singular. De facto, acabei por fazer o primeiro ano da Universidade em Chaves!

Assim sendo, tenho alguma dificuldade em responder a esta pergunta.

O meu contacto com a Universidade resumiu-se à Faculdade de Medicina, à qual recorri durante o primeiro semestre apenas uma vez por semana presencialmente e ainda mais esparsamente no segundo semestre.

Felizmente este ano a situação começou a assumir alguma normalidade, o que me permitirá uma plena e progressiva vivência do espírito universitário.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Em primeiro lugar, senti que todo o meu esforço foi reconhecido, algo que me deixou extremamente realizada.

Porém, eu sei que a resposta mais expectável seria algo como “este prémio motiva-me a manter a excelência”, mas, na verdade, deu-me a sensação de “missão cumprida”. Portanto, interpreto-o essencialmente como um incentivo ao equilíbrio entre a faculdade e todos os restantes domínios da vida, que sinto que ficou muito aquém no meu primeiro ano (obviamente potenciado pelo contexto de distanciamento social).

– Quais são os teus planos para o futuro?

Num futuro próximo pretendo manter a minha resiliência, determinação e foco (essenciais na minha futura profissão), sem descurar a minha vida pessoal e social.

A longo prazo, imagino-me a trabalhar na área da psiquiatria, apesar de manter todas as opções em aberto.

– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Conhecimento.