Já lhe chamam o “Prémio Nobel das pontes”. Lançado em 2015 pela BERD e pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Prémio “BERD-FEUP WIBE 2017, vai ser entregue esta terça-feira, no Palácio dos Duques em Guimarães, numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

“O Prémio “BERD-FEUP WIBE 2017” desafiou os engenheiros a acreditarem que a inovação é a semente do desenvolvimento” afirmou Pedro Pacheco, CEO da BERD. “A Engenharia de Pontes Portuguesa tem condições para ocupar um lugar de liderança no mapa Internacional da Engenharia de Pontes”, acredita o alumni FEUP. “A organização de um prémio com esta envergadura constitui uma enorme responsabilidade e um grande desafio, dado o seu objetivo de contribuir para um posicionamento de liderança da Engenharia de Pontes Portuguesa”.

“A organização de um prémio com esta envergadura constitui uma enorme responsabilidade e um grande desafio, dado o seu objetivo de contribuir para um posicionamento de liderança no mapa internacional da Engenharia de Pontes Portuguesa”, afirma Pedro Pacheco, CEO da BERD. Para o também alumnus da FEUP, “o Prémio “BERD-FEUP WIBE 2017” desafiou os engenheiros a acreditarem que a inovação é a semente do desenvolvimento”.

Para João Falcão e Cunha, diretor da FEUP “este é o primeiro prémio lançado a nível nacional e internacional focado na inovação em engenharia de pontes”, devendo por isso passer a ser considerado “o prémio Nobel das Pontes”, enaltecendo assim a capacidade de inovação dos engenheiros nacionais e internacionais. Trata-se de uma excelente oportunidade “para promover a nível internacional as elevadas capacidades existentes no domínio da engenharia de pontes”.

Impulsionar o futuro do setor e incentivar casos de sucesso é outro dos objetivos do prémio, no valor de 50 mil dólares. Os responsáveis da BERD e da FEUP destacam que a Engenharia Civil do século XXI mudou drasticamente e os mercados internacionais têm dimensões maiores quando comparadas com o mercado nacional. Acrescentam ainda que as necessidades mundiais de infraestruturas são enormes, tal como é salientado em relatórios de organismos internacionais, como as Nações Unidas.

Sobre a BERD

Começou como um spin-off da FEUP há 12 anos, pelas mãos de Pedro Pacheco e Diogo Graça Moura, da qual fazem parte a Portugal Ventures, a Armilar (duas empresas de capital de risco) e a própria FEUP. Desde o início que exporta 97% do que concebe, com fornecedores em mais de 20 países, e projetos nos cinco continentes. fornece soluções integradas de Engenharia de Pontes e atua na venda ou aluguer de equipamentos de grande porte para a construção de pontes. Tem como visão ser líder mundial na área de soluções e métodos construtivos para a construção de pontes e viadutos, estando presentemente no TOP 3 desta área de atuação.

O serviço prestado pela BERD ultrapassa o mero fornecimento de máquinas, já que em grande parte dos casos desenvolve a solução e coordena o projeto e operação. Apresenta aos seus clientes uma solução integrada que consiste numa interação entre projeto – método construtivo – construção.

A BERD tem também investido em novas áreas de negócio, como as pontes modulares, e no desenvolvimento de novos produtos tendo ganho recentemente um contrato de 17 milhões de euros para construir 125 pontes no Perú o que vai permitir à empresa abrir novas portas no segmento das pontes modulares.

As previsões para este ano apontam para um crescimento na ordem dos 100% e para um volume de faturação muito perto dos 20 milhões de euros.