Denis Diderot (1713-1784) é um dos nomes maiores da filosofia e da literatura francesa do século XVIII.

Numa altura em que se celebram os 300 anos sobre o nascimento de Denis Diderot, o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILCML), em coordenação com MET-UP, a APEF e o CET/UL, organiza, nos próximos dias 14 e 15 de março, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), um colóquio subordinado ao tema “Diderot: paradoxos de um ator”.

Partindo da visão de  Diderot  como “um autor que sempre nos quer obrigar a pensar”, este colóquio servirá para “viajar” pelo legado literário deixado pelo filósofo e escritor francês. Um desafio que, ao longo dois dias, vai mobilizar especialistas nacionais e estrangeiros em áreas tão diversas como a Moral e a Política, o Teatro e a Vida, a Linguística e a Literatura, a Estética e a Retórica, a relação entre as Artes (Pintura e Literatura, Pintura e Cinema, Música e Ética) ou entre as Artes e as Ciências (Pintura e Filosofia, Música e Matemática).

Da análise da leitura de algumas obras de Diderot em Portugal, passando pela abordagem a algumas das obras menos conhecidas do autor, à reflexão em  torno de temas como dicotomia ator/espetador ou o jornalismo literário, não faltarão motivos de interesse num colóquio que se apresenta como um “encontro entre as artes e entre os géneros literário”. No último dia do evento, será exibido um filme de Rivette sobre “A Religiosa” (uma das mais conhecidas mas também marginalizadas obras de Diderot), cuja apresentação caberá ao cineasta Lauro António.

O programa completo do colóquio pode ser consultado aqui.