As cores das faculdades mantêm-se, mas, agora, distribuídas por uma paisagem de “casinhas” sobrepostas, tendo como fundo a Torre dos Clérigos, a Ponte. D. Luís ou a Reitoria. Ou não fosse na Universidade, na cidade, mas sobretudo no sentimento de pertença a ambas, que se inspira a nova imagem do Cartão U.Porto, o “bilhete de identidade” de todos os membros da Universidade do Porto.

Mais de dez anos após o seu lançamento, o Cartão U.Porto ganha assim uma nova roupagem. “O cartão não só ganhou novas potencialidades técnicas [ver abaixo] como assumiu um novo conceito gráfico, com o qual se criou uma identidade visual mais próxima quer da imagem institucional da Universidade, quer do próprio imaginário simbólico da cidade”, destaca o Reitor da U.Porto, António de Sousa Pereira.

Os novos cartões começaram a ser distribuídos no início de novembro e, numa primeira fase, deverão chegar aos mais de 8 mil estudantes que ingressaram, este ano letivo, nos diferentes ciclos de estudo da U.Porto. Entre os destinatários incluem-se também os mais de 1500 estudantes de 52 nacionalidades que chegaram à Universidade no primeiro semestre do ano, ao abrigo de programas de mobilidade internacional.

Já os portadores dos cartões antigos terão que esperar até ao final do prazo de validade dos mesmos para receber o seu novo Cartão U.Porto.

O cartão já começou a ser distribuído pelos novos estudantes – incluindo os de mobilidade internacional – da U.Porto. (Foto: João Ribeiro/U.Porto)

A pensar no futuro

Mas nem só da imagem se faz Cartão U.Porto. De acordo com Manuel Eduardo Correia,  Pró-Reitor da U.Porto com o pelouro das infraestruturas digitais, o cartão passará, no futuro, a “incorporar novas funcionalidades através de novos elementos gráficos (já previstos neste novo design) e digitais que irão torná-lo muito mais funcional e útil em novos domínios de aplicação”.

Com efeito, “a alteração da imagem será em breve combinada com a evolução da tecnologia associada ao cartão, por forma a melhorar a segurança do mesmo”. Prevista está também a “emissão de cartões com chip de contacto para os colaboradores (docentes e não docentes) da U.Porto, de forma a possibilitar a assinatura digital de documentos”.

Segundo Manuel Correia, também o processo de adesão ao Cartão U.Porto será melhorado, por forma a “garantir maior agilidade e qualidade nos processos de emissão, expedição e ativação”.

Mais do que uma identificação

Resultado de uma parceria entre a Universidade e o Banco Santander Totta, o Cartão U.Porto foi criado em 2008 com o objetivo de uniformizar a identificação de todos os membros “ativos” – estudantes, docentes, investigadores, funcionários não docentes e colaboradores externos – da instituição. Mas não só…

Integrando diferentes tecnologias, de contacto e sem contacto, este “cartão inteligente” permite ao utilizador aceder a um número alargado de funcionalidades e serviços existentes dentro do campus universitário. “Do ponto de vista puramente técnico e prático, o cartão permitiu unificar uma serie de serviços para toda a Universidade, como por exemplo o acesso às cantinas, o serviço de impressão unificado, o controlo de acesso físico a parques de estacionamento e abertura de portas e controlo de assiduidade dos colaboradores, entre outros”, nota Manuel Correia.

Associado ao Cartão está igualmente o acesso a vantagens exclusivas em serviços/iniciativas promovidos pela Universidade e por instituições parceiras.

“Clientes” satisfeitos

O Cartão U.Porto tem também merecido a aprovação dos membros da Universidade. Prova disso são os resultados dos inquéritos de satisfação realizados regularmente junto da comunidade estudantil.

Em resposta ao último inquérito, realizado em 2016, os estudantes atribuíram ao cartão uma avaliação global média de 7,1 valores (numa escala de 0 a 10), a mais alta registada até então. O mesmo estudo demonstrava ainda que três em cada quatro estudantes (76%) da U.Porto utilizam o cartão no mínimo uma vez por semana, ao passo que metade (50,2%) dizem utiliza-lo semanalmente para dois ou mais serviços. Os serviços mais utilizados incluem a identificação nas cantinas (42%), o acesso a espaços, edifícios, parques, laboratórios, entre outros (33%).