António Amorim, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências (FCUP) e investigador do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), e Leonor Gusmão, investigadora do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup), integram o “top 10″ dos autores mais publicados na área da genética forense nos últimos 40 anos, de acordo com um estudo recentemente divulgado na prestigiada revista Forensic Science International: Genetics.

paper agora disponível usou análise bibliométrica para investigar as tendências da investigação publicada na área da genética forense. Para isso, foi usada a base de dados Scopus para identificar artigos académicos publicados, dentro desta área, entre 1977 e 2022.

Leonor Gusmão surge no quinto ligar da lista, com 74 documentos publicados, a que correspondem 1829 citações. Já António Amorim é o nono, com 54 documentos e 785 citações.

Os dois investigadores “partilham”, de resto, mais de meia centena de trabalhos científicos em revistas de referência. Desta parceria resultou também a criação de um teste rápido para identificação de espécies, com potencial para ser utilizado na investigação criminal ou na identificação de vítimas em situações de desastres de massa.

Para além dos dois investigadores da U.Porto, há ainda a destacar a presença do Ipatimup – atualmente integrado no i3S – no 7.º lugar do ranking das instituições com maior número de publicações e citações em artigos na área da Genética Forense, no período analisado.

Sobre António Amorim e Leonor Gusmão

Professor Jubilado da FCUP e autor de mais de 400 artigos em revistas especializadas, António Amorim dirige o Grupo de Genética Populacional e Evolução do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S). A sua investigação foca-se essencialmente nos domínios da modelagem matemática em genética e evolução populacional pura e aplicada (forense e diagnóstico).

Em 2021, o nome do docente e investigador da U.Porto surgia no topo dos cientistas mais citados no mundo na área das ciências forenses, de acordo com um estudo publicado no prestigiado “International Journal of Legal Medicine”.

Leonor Gusmão, por sua vez, é doutorada em Biologia pela Universidade do Porto (1997) e consultora do grupo de investigação em Genética Populacional do Ipatimup.

Autora de centenas de artigos em revistas nacionais e internacionais, é Professora Adjuntada Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ ), membro do comité executivo da Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG) e Editora associada da Forensic Science International: Genetics.