Encontro serviu para debater novas ferramentas para a preparação e resposta a derrames. (Foto: DR)

A necessidade de uma melhor articulação entre entidades com competências na área da avaliação do impacto ambiental de poluição marinha acidental foi uma das principais conclusões da conferencia internacional “Environmental Impact Assessment and Response to Accidental Marine Pollution” organizada no passado dia 30 de maio, pelo Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto e pelo Instituto Superior Técnico (IST) no âmbito do projeto “ARCOPOLplus – Improving maritime safety and pollution response through technology, training and innovation”, do Programa Transnacional do Espaço Atlântico.

Ao todo foram cerca de 100 os representantes de instituições públicas e privadas ligadas à área do mar que se reuniram para  apresentar e discutir os resultados inovadores em temas relacionados com a avaliação do impacto ambiental de poluição marinha acidental.  O encontro serviu também para debater novas ferramentas para a preparação e resposta a derrames.

Evento reuniu aproximadamente 100 participantes de instituições públicas e privadas ligadas à área do mar

A conferência permitiu identificar um conjunto de prioridades, destacando-se a necessidade de uma melhor articulação entre as entidades com competências nesta área, o desenvolvimento de metodologias específicas de monitorização ambiental e a importância de caracterizar o comportamento das Substâncias Nocivas e Potencialmente Perigosos (HNS) quando derramadas. Todas estas lacunas estão atualmente a a ser abordadas no âmbito de um consórcio internacional que conta com o envolvimento do CIIMAR.

Organizada no âmbito do programa de conferências da 3ª Edição do Fórum do Mar, o evento reuniu representantes de Instituições públicas e privadas, assim como um número elevado de técnicos e investigadores envolvidos nesta temática. Estiveram ainda presentes parceiros nacionais e internacionais como o Centro Tecnológico del Mar (CETMAR), o Centre for Environment, Fisheries & Aquaculture Science (CEPAS) e a Health Protection Agency, assim como outras instituições europeias, como a Agência Europeia de Segurança Marítima.