Quais os principais desafios à implementação do hidrogénio? Que tecnologias estão envolvidas com a produção, armazenamento, e distribuição de H2? Estas são algumas das questões que vão ser respondidas na 4.ª edição do programa “Tecnologias e Economia do Hidrogénio, um programa de formação avançada promovido pelo Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (NEGI).

O hidrogénio é um dos vetores chave para a descarbonização na estratégia base do Pacto Ecológico Europeu, e a procura por profissionais qualificados é cada vez maior. Esta realidade, aliada ao sucesso das passadas edições do programa, motivou a aposta na continuidade desta oferta formativa, a par da criação de um programa de bolsas para apoiar o desenvolvimento de competências e novos talentos. 

O programa nasce com o apoio da Smartenergy, e destina-se a estudantes de mestrado nas áreas de engenharia, economia e gestão e ciências; indivíduos com formação superior nas áreas referidas, que estejam em fase de transição de carreira; ou funcionários de startups e microempresas da área de energia.

As candidaturas decorrem até 15 de fevereiro.

Formandos vão explorar casos de sucesso e «desmistificar» o hidrogénio

“O hidrogénio promete ter um papel relevante na otimização e descarbonização das redes de gás natural, como vetor de incremento de flexibilidade dos sistemas de energia, e como fonte de energia transversal na indústria e na mobilidade”, salienta Ricardo Barbosa, co-coordenador do programa.

Conhecer toda a cadeia de valor do hidrogénio, com particular enfase nas suas componentes técnicas, os diferentes modelos de negócio assim como o enquadramento regulatório, é, por isso, imperativo para futuros e atuais profissionais do setor energético e de outros setores de atividade onde a transição energética poderá ter grande impacto.

Para Ana Maria Sousa, responsável pela área de Formação Avançada do INEGI, “a transição energética, e em particular o hidrogénio, necessita e necessitará de especialistas para liderarem e implementarem as mudanças”. Razão pela qual estas bolsas se “destinam a apoiar a formação avançada e o desenvolvimento de competências, de talento na área do hidrogénio”.