Entre julho e agosto, vai estar pelo Porto? Então, fique connosco! A partir de 6 de julho, de terça a quinta-feira e durante o fim-de-semana, sempre às 21h00, ao ar livre e em plena segurança, teremos sessões de poesia, performance, cinema, debates e muito mais.  São mais de 20 eventos que a Universidade do Porto oferece à cidade. Com entrada livre (embora sujeita a inscrição prévia), as Noites no Pátio do Museu estão de volta.

O primeiro documentário sobre Ana Luísa Amaral

Junta o cinema à poesia a primeira sessão de Artistas em Foco, sob as estrelas do céu, no Pátio do Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP), à Reitoria. É um nome ao qual não paramos de associar novos prémios e distinções. Foi nomeada para o Prémio da Feira do Livro de Guadalajara, venceu o XXX Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana e, mais recentemente, o Prémio Francisco Sá de Miranda. Falamos de quem? De Ana Luísa Amaral, naturalmente.

Depois de ter passado pela Feira Internacional Literária de Bogotá, a U.Porto apresenta Entre Dois Rios e Outras Noites, o primeiro documentário realizado sobre a investigadora e antiga professora da Faculdade de Letras (FLUP). Esta viagem pelos lugares da escritora, uma espécie de topografia de afetos, começa em Sintra, cidade que abandona aos 9 anos de idade para se instalar em Leça da Palmeira, no distrito do Porto. O documentário, realizado por Nuno F. Santos e João Nuno Soares, pretende dar a conhecer o trabalho da escritora e o que antecede esse seu particular mundo da escrita.

Após a exibição do documentário, na noite de 6 de julho, o realizador Nuno F. Santos estará à conversa com Ana Luísa Amaral.

Ana Luísa Amaral é a protagonista de “Entre Dois Rios e Outras Noites”, de Nuno F. Santos e João Nuno Soares. (Foto: DR)

No dia 7 de julho, damos início ao ciclo que dá Voz aos Objetos e começamos com um Báculo em Xisto. É uma espécie de cajado, sendo que este exemplar do megalitismo pertence a um conjunto de oferendas colocadas na Anta do Couto de Enchares, no Crato, vila portuguesa do distrito de Portalegre, há mais de 4500 anos. Qual é, exatamente, o seu significado? Venha ver e ouvir Rita Gaspar, ela que é curadora de arqueologia e etnografia do MHNC-UP.

A Poesia regressa à  Casa

Na noite de 8 de julho, seja bem vindo à magia da palavra dita a tamborilar na pele… Falamos de Ouvir: 59 minutos de imersão poética. Com programação e curadoria da Porto Editora e narrativa sonora composta na Faculdade de Engenharia da U.Porto, a U.Porto volta a oferecer à cidade uma iniciativa que já trouxe à Reitoria nomes como João Gesta e João Habitualmente, Cláudia R. Sampaio, Adolfo Luxúria Canibal, ou Andreia C. Faria.

Desta vez, o convite é para que siga connosco “a bordo” de um rio sonoro de poesia de autoria e pela voz de Luís Adriano Carlos. Logo a seguir a esta experiência imersiva, fique para assistir à conversa entre o poeta e a vice-reitora da Universidade para a área da cultura, Fátima Vieira.

Adolfo Luxúria Canibal protagonizou um dos momentos altos da primeira edição das Noites no Pátio do Museu. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

Do pátio para Cabo Verde… À procura de répteis

Dia 10 de julho, a aventura faz-se por outras geografias. Através do cinema documental, vamos saber como é a da vida dos exploradores do século XXI. No arranque das Novas viagens philosophicas, é para Cabo Verde que seguimos viagem À Procura de Répteis.

A análise genética de répteis em todas as ilhas do arquipélago de Cabo Verde permitiu corrigir erros de classificação, um conhecimento que é crucial para a conservação e planeamento dos parques e reservas naturais no país. Esta noite ficamos a conhecer o trabalho de investigação da bióloga Raquel Vasconcelos do CIBIO-InBIO. Na primeira pessoa.

“À Procura dos Répteis de Cabo Verde”, com Raquel Vasconcelos, investigadora do CIBIO-InBIO.

Não terminamos a semana sem transgredir! Atravessar barreiras! Sem questionar conceitos sociais, culturais e semânticas . O Teatro Universitário do Porto propõe Riscar territórios e criar novas fronteiras na geografia das convenções que norteiam a comunidade. Riscar é manifesto! Aceita o risco? O TUP sobe ao palco na noite de domingo, 11 de julho.

A programação continua. Com início sempre às 21h00 de terça-feira (e prolongando-se pelo resto da semana), por baixo de um céu que se quer muito estrelado, vamos fazer-lhe companhia até 7 de agosto. O programa completo pode ser consultado  aqui.

A entrada para todos os eventos é livre, mas sempre sujeita a marcação prévia no portal Eventbrite. Para reservar bilhetes procure o evento aqui.