“Dez desconhecidos, sem nenhuma ligação aparente, foram amavelmente convidados para passar um fim-de-semana na Ilha do Soldado, na casa dos Sá Brito…”. É esse o ponto de partida para o enredo de «E Não Sobrou Nenhum», título da peça que o Grupo Amador Teatro Universitário da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (GATU-FMUP) vai levar a cena no próximo dia 9 de dezembro, às 20h30, no auditório do Centro de Investigação Médica da FMUP (CIM-FMUP).
A 14.ª criação do GATU-FMUP é uma adaptação do thriller romântico «E Não Sobrou Nenhum», que a autora Agatha Christie considerou “o mais difícil de escrever” em toda a sua carreira. “Por se tratar de um imponente mistério, de uma autora de renome, acreditamos que permitirá envolver o público durante toda a atuação, honrando o nosso regresso após tanto tempo forçosamente afastados”, anteveem os estudantes da FMUP, que conciliam a arte de cuidar com a arte de representar.
Desde reencontros com velhos amigos a propostas profissionais diversas, cada um dos participantes receberá uma forte motivação para aceitar o convite, mas parece que tudo se virá a revelar uma farsa… Não querendo desvendar mais spoilers sobre o espetáculo, os estudantes que vão subir ao palco garantem apenas que “a emoção é um sentimento que não faltará em nenhum segundo da peça”.
Em preparação desde meados de outubro, a nova criação do grupo de teatro da FMUP envolveu 23 estudantes do Mestrado Integrado em Medicina, sob a orientação de João Santos e Rita Severino, atualmente no 5.º ano do curso.
Encontrando no Teatro “a maior e mais imediata forma de partilhar o sentido do que é ser-se humano”, o GATU foi fundado em 2011 por 16 universitários da FMUP. Desde então, já passaram cerca de 100 membros pelo grupo, que já produziu 12 peças adaptadas, um original e diversos sketches preparados para eventos da FMUP.
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