O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor assinalou, esta segunda-feira, o reinício das atividades presenciais nas universidades e politécnicos portugueses com uma visita às primeiras aulas e avaliações presenciais realizadas na Universidade do Porto desde o confinamento de janeiro passado.

Acompanhado pelo Reitor da U.Porto, António de Sousa Pereira, Manuel Heitor iniciou a visita no Edifício Histórico do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), onde acompanhou a realização de testes rápidos à COVID-19 num dos 10 centros de testagem que a Universidade criou para rastreio de estudantes e trabalhadores. A comitiva seguiu depois para o complexo do ICBAS e da Faculdade de Farmácia onde acompanhou a preparação de uma prova de avaliação e uma aula.

No final da visita, o governante mostrou-se satisfeito com o que viu. “Como seria de esperar, há um reinício responsável, gradual mas sistemático”, referiu Manuel Heitor. E reforçou: “Dia após dia, temos que aprender a retomar as atividades de uma forma responsável. E o que vimos aqui é um exemplo claro dessa responsabilidade”.

O ministro deixou ainda um agradecimento “aos estudantes, aos dirigentes e a todos os que estão mobilizados para garantir a campanha de testagem” em curso na U.Porto. “Há uma infraestrutura montada para garantir testagem sempre que seja necessário”, assegurou Manuel Heitor, destacando ainda que “até hoje, não apareceu nenhum resultado positivo”.

Segurança continua a ser a prioridade

Em dia de “regresso às aulas”, o Reitor da U.Porto aproveitou também para vincar a “preocupação muito grande na manutenção da segurança” de toda a comunidade académica. Nesse sentido, “o que vamos fazer é uma retoma gradual de atividades de acordo com as limitações [impostas pela Direção-Geral da Saúde], privilegiando as atividades essenciais que decorram presencialmente”

Na prática, isto “significa que há um conjunto de atividades que vão decorrer num modelo misto, com parte dos estudantes em regime presencial, e os outros à distância, de maneira a garantir a existência de condições de segurança nos edifícios”, frisou António de Sousa Pereira, reforçando que “nunca esteve prevista uma retoma total de atividades”.

Recorde-se que o rastreio da COVID-19 à comunidade da U.Porto vai prolongar-se pelas próximas semanas. A realização dos testes é voluntária e gratuita e pode ser feita mediante inscrição prévia, através do link enviado por e-mail a todos os estudantes e trabalhadores.

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