A Galeria da BiodiversidadeCentro de Ciência Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) acaba de ser distinguida com o selo “Estabelecimento Clean & Safe”, atribuído pelo Turismo de Portugal, em articulação com a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

Esta certificação destina-se aos Centros de Ciência Viva que cumpram todas as recomendações e medidas de higienização e segurança emitidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), de modo a a conter a propagação novo coronavírus SARS-CoV-2.

Na prática, esse compromisso deve traduzir-se na implementação de um plano de contingência que assegure, por exemplo o distanciamento social e as condições de higiene necessárias para evitar o risco contaminação dos espaços.

Ao todo, são 13 os Centros de Ciência Viva nacionais que já têm o selo “Clean & Safe”. Com esta iniciativa, pretende-se igualmente incentivar a retoma do setor do turismo a nível nacional e internacional, reforçando a confiança de todos no destino Portugal e nos seus recursos turísticos.​​​

​​Recorde-se que a Galeria da Biodiversidade reabriu as portas ao público no passado dia 2 de junho, mais de dois meses após o encerramento dos espaços culturais da U.Porto, decretado no âmbito das medidas de contenção da pandemia por Covid-19.

De forma a assegurar a segurança dos visitantes, e à semelhança do que aconteceu nos restantes espaços do MHNC-UP, foi implementado um rigoroso conjunto de normas de acesso e de utilização especiais, em conformidade com as normas estabelecidas pelas autoridades de saúde.

Medidas implementadas incluíram a colocação de sinalização adequada nos diferentes espaços da Galeria. (Foto: MHNC-UP)

Sobre a Galeria da Biodiversidade

Aberta ao público desde 30 de junho de 2017, nos espaços da Casa Andresen, em pleno Jardim Botânico do Porto, a Galeria da Biodiversidade é o primeiro Centro Ciência Viva de Portugal especificamente dedicado à biodiversidade.

Reunindo um conjunto de 49 módulos expositivos e instalações inovadoras, que vão desde modelos mecânicos até às mais sofisticadas plataformas multimédia e audiovisuais, a Galeria convida os visitantes a uma viagem sobre a evolução da vida e da arte, através do cruzamento entre a biologia e a história natural. A “guiá-los” está o enorme e omnipresente esqueleto de baleia que ocupa o átrio central e queserve também de base à narrativa museográfica segundo a qual se estrutura o discurso do MHNC-UP”.

Para além da exposição permanente, este polo do MHNC-UP tem também acolhido diversas exposições temporárias de renome internacional. Entre elas incluem-se as exposições Photo ArkeSharks, promovidas em parceria com a National Geographic.

Em 2018, a Galeria da Biodiversidade foi um dos cinco museus finalistas da 23.ª edição do Prémio Luigi Micheletti, que distingue anualmente os projetos museológicos europeus mais inovadores nas áreas de ciência, tecnologia, trabalho e história do século XX.