A Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) celebra no próximo dia 30 de junho o seu terceiro aniversário. E como forma de assinalar a data, vai disponibilizar online o espetáculo Lúcia Afogada, que antecipou a inauguração daquele polo do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP).

    Foi em maio de 2016 que os atores Dalila Carmo e Duarte Grilo passaram pelo átrio central da Casa Andresen para dar corpo ao espetáculo criado por Martim Pedroso & Nova Companhia, a partir do cruzamento do conto História da Gata Borralheira – extraído do livro de contos Histórias da Terra e do Mar – com a poesia marítima – extraída do livro Dia do Mar – de Sophia de Mello Breyner Andresen.

    O resultado foi “um espetáculo de magia, luz, brilho e som, repleto de emoção, beleza e fantasia” que, recorrendo às mais avançadas técnicas de video mapping, “convida a “uma viagem de vida que começa na terra e acaba no fundo do mar. Um delírio dramático e poético sobre a frugalidade, sobre como é fácil ser-se corrompido e levado a escolher o “outro caminho” menos essencial”, apresenta o MHNC-UP.

    Mais de quatro anos depois, caberá então a Lúcia Afogada “conduzir” a festa de aniversário da Galeria da Biodiversidade. O espetáculo será apresentado publicamente a partir das 21h30 do dia 30 de junho, no novo canal de YouTube do MHNC-UP, onde ficará disponível em acesso livre.

    Também como forma de assinalar o aniversário, a entrada na Galeria da Biodiversidade no dia 30 de junho será gratuita.

    A atriz Dalila Carmo (em baixo) vestiu a pele de Lúcia no espetáculo criado por Martim Pedroso & Nova Companhia. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

    Sobre a Galeria da Biodiversidade

    Aberta ao público desde 30 de junho de 2017, nos espaços da Casa Andresen, em pleno Jardim Botânico do Porto, a Galeria da Biodiversidade é o primeiro Centro Ciência Viva de Portugal especificamente dedicado à biodiversidade.

    Reunindo um conjunto de 49 módulos expositivos e instalações inovadoras, que vão desde modelos mecânicos até às mais sofisticadas plataformas multimédia e audiovisuais, a Galeria convida os visitantes a uma viagem sobre a evolução da vida e da arte, através do cruzamento entre a biologia e a história natural. A “guiá-los” está o enorme e omnipresente esqueleto de baleia que ocupa o átrio central e que serve também de base à narrativa museográfica segundo a qual se estrutura o discurso do MHNC-UP”.

    Para além da exposição permanente, este polo do MHNC-UP tem também acolhido diversas exposições temporárias de renome internacional. Entre elas incluem-se as exposições Photo Ark e Sharks, promovidas em parceria com a National Geographic.

    Em 2018, a Galeria da Biodiversidade foi um dos cinco museus finalistas da 23.ª edição do Prémio Luigi Micheletti, que distingue anualmente os projetos museológicos europeus mais inovadores nas áreas de ciência, tecnologia, trabalho e história do século XX.