“Ouvir – Orientar – Encaminhar – Estabelecer consensos”. Foi com este lema em mente que Teresa Alexandra Gonçalves tomou posse, no passado dia 6 de maio, como Provedora do Funcionário Não Docente e Não Investigador da Universidade do Porto para os próximos três anos (2022-2025).

Licenciada em Gestão de Recursos Humanos, a nova titular do cargo responsável pela defesa e promoção dos direitos e interesses dos trabalhadores da U.Porto trabalha, desde 2014, como Técnica Superior nos Serviços Académicos da Faculdade de Economia (FEP).

Relativamente ao papel que vai desempenhar nos próximos anos, Teresa Gonçalves garante “grande sentido de responsabilidade e compromisso” no desempenho de uma função que exigirá “manter com todas as partes uma postura de respeito e cordialidade, tendo sempre como objetivo final a mediação de conflitos”.

“O papel mais importante da figura do Provedor advém, sobretudo, da capacidade de ouvir, entender e sentir o ‘Outro’, pugnando pela salvaguarda dos direitos fundamentais e da dignidade humana, sustentados em alicerces de independência, de imparcialidade, de razoabilidade e de bom senso”, aponta ainda a sucessora de Rui Pedro Oliveira, que assumiu as funções de Provedor nos últimos três anos.

Nomeada em março passado, a nova Provedora foi empossada pelo Presidente do Conselho Geral da U.Porto, Fernando Freire de Sousa. (Foto: U.Porto)

Redefinir o papel do Provedor

Criada em 2013, a figura do Provedor do Funcionário Não Docente e Não Investigador da U.Porto tem como missão principal defender e promover os direitos e os interesses legítimos dos trabalhadores não docentes e não investigadores da Universidade, em situações de âmbito universitário, através de uma atuação independente, imparcial e confidencial.

O Provedor pode apreciar, ainda que sem poder decisório, queixas por ações ou omissões dos órgãos, serviços e agentes apresentados por funcionários não docentes e não investigadores, e dirigir aos órgãos competentes as recomendações necessárias para prevenir e reparar injustiças.

“Não obstante o disposto no atual Regulamento penso que, no que respeita à especificidade das funções, competências e deveres, poderemos trabalhar para encontrar uma melhor definição sobre ao âmbito de atuação do Provedor”, refere Teresa Gonçalves, notando que “seria de grande utilidade, no sentido da clarificação geral, que fossem elencadas as matérias nas quais o Provedor pode e deve intervir”.

A Provedora do Funcionário Não Docente e Não Investigador da U.Porto pode ser contactada através do e-mail [email protected] e/ou do telefone 91 020 36 17.