Francisca Venâncio admite que a vontade de “reiniciar a vida numa nova cidade” e a reputação da U.Porto foram fontes de motivação na escolha da universidade. A “oferta formativa” da licenciatura em Psicologia da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP) também teve um grande peso na decisão da estudante de Aveiro de ingressar na Universidade do Porto, no ano letivo 2020/2021.

Em relação ao primeiro ano do curso, “o desenvolvimento do espírito crítico” e o facto de “repensar certos assuntos e encarar a realidade de outra forma” são os aspetos mais destacados pela estudante de 20 anos. Quanto aos planos para o futuro, estes não estão definidos, pois Francisca gosta “de ir com calma” e é “na naturalidade da espontaneidade” que mais se revê.

De facto, concentrar-se no presente parece estar a ter bons resultados. Com uma média de 18,25 valores no 1.º ano do curso, Francisca Venâncio foi um dos 20 estudantes da U.Porto distinguidos com o Prémio Incentivo 2022. A estudante revela que não encara esta distinção como “um reflexo de inteligência”, mas sim como “uma recompensa pela dedicação”. No entanto, para Francisca Venâncio, “não há melhor prémio do que estudar algo que realmente gosto”.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Escolhi a U.Porto devido à oferta formativa do meu curso (Psicologia), pela reputação que esta tem e porque gostava de reiniciar a minha vida numa nova cidade. 

– O  que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

O primeiro ano na Universidade não foi a melhor experiência, pois comecei a vida académica na época do covid, pelo que a integração foi um pouco difícil, mas gostei especialmente da forma como algumas UCs do meu curso promovem o desenvolvimento do espírito crítico e nos fazem repensar certos assuntos e encarar a realidade de outra forma.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Penso que algumas UC’s são ainda lecionadas e avaliadas de forma muito tradicional, deixando pouco espaço para a expressão das idiossincrasias de cada aluno, e as diferentes formas segundo as quais cada um aprende. Métodos mais dinâmicos e menos estandardizados, com mais espaço para a criatividade deveriam ser implementados em todos os cursos, embora considere que a minha faculdade já esteja mais desenvolvida nesse aspeto.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Penso que este prémio não deve ser encarado como um reflexo de inteligência, pois os resultados académicos não a definem. Penso neste prémio como uma recompensa pela dedicação e nesse sentido sinto-me satisfeita que o meu esforço tenho dado frutos. Mas de facto não há melhor prémio do que estudar algo que realmente gosto.

– Quais são os teus planos para o futuro?

Ainda não tenho nada definido, gosto de ir com calma, fazendo aquilo que faz mais sentido a cada momento. Uma vida muito planeada não tem espaço para improviso, e é na naturalidade da espontaneidade que mais me revejo.

– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Crescimento.