As casas de banho do complexo da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) vão passar a ser neutras e inclusivas, anunciou a instituição esta quarta-feira, Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (IDAHOT).

A adaptação dos espaços da faculdade vai ao encontro de uma proposta da Associação de Estudantes da FPCEUP (AEFPCEUP), no sentido de promover os direitos humanos de toda a comunidade LGBTQI+.

Em comunicado, a FPCEUP lembra que a instituição “tem uma história de vanguarda na defesa das pessoas com diversidade sexual e de género, e nesta data simbólica, motivo pelo qual “a Direção acolheu positivamente a proposta da Associação de Estudantes”.

O anúncio surgiu no âmbito das comemorações do Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (IDAHOT), assinaladas na FPCEUP com um conjunto de ações que tiveram como objetivo alertar para as grandes causas da comunidade LGBTI.

Logo pela manhã, a comunidade da FPCEUP e das faculdades vizinhas compareceu na entrada da faculdade para uma fotografia coletiva, onde foi pedido que usassem uma peça de roupa roxa/lilás e/ou que trouxessem bandeiras/faixas de apoio à diversidade LGBTQI+.

De seguida, realizou-se um Seminário Científico dedicado ao tema “Abraçar a Diversidade Sexual e de Género no Ensino Superior”.

Sobre o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia

O IDAHOT é celebrado a 17 de maio com o objetivo, não só de alertar para o preconceito e a discriminação que a comunidade LGBTI ainda tem que enfrentar, mas também de reconhecer os avanços em termos de igualdade que vão sendo, progressivamente, conquistados.

Esta data não foi escolhida ao acaso: foi no dia 17 de maio de 1990 que a Organização Mundial de Saúde deixou de considerar a homossexualidade como uma perturbação mental.

Desde então, este dia tem sido assinalado um pouco por todo o mundo, por diferentes entidades – membros dos Governos, autoridades públicas nacionais e/ou locais e representantes das organizações da sociedade civil – para relembrar as consequências negativas da homofobia, transfobia e bifobia nas vidas das pessoas gays, lésbicas, bissexuais, transgénero e intersexo – ou percecionados/as como tal – e despertar a consciência para a sua prevenção e/ou eliminação.