A 7.ª edição do IndieJúnior – Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto vai fazer a sua primeira “aparição” na Reitoria da Universidade do Porto. Vai ser já no dia 14 de janeiro, sábado, com um conjunto de filmes que funcionarão como uma espécie de “exercício de aquecimento” para o certame. A sessão decorre na Casa Comum, a partir das 16h00.

Pequeno boneco de neve/Little Snowman, do russo Aleksey Pochivalov, começa com um mistério por resolver. Sem anúncio prévio, desapareceram as cenouras todas de uma família de bonecos de neve. Mas, será que para um boneco de neve, o nariz de cenoura é assim tão importante? Ou haverá outras características, como a compaixão e a bondade que lhe são “mais caras”? Questões para responder logo na

Um Filme de m+m/a film by m + m, dos americanos Matthew Yang, Megan McShane, apresenta-nos dois feiticeiros amigos, que se cruzam, e decidem partir a aventura… Em que direção navegam? Só podemos dizer que descobrem um território de fantasia.

Um Filme de m+m/a film by m + m (Foto: DR)

A Teia dos Sonhos/Le fil des rêves, da francesa Camille Foirest, traz-nos entrar nos sonhos de um javali bebé, ou serão pesadelos? É tudo parece estar relacionado com uma aranha…. Ao javali bebé falta-lhe aprender o que só a mãe lhe poderá ensinar: fazê-lo ver a magia que arranha consegue tecer.

Continuamos em francês, com uma proposta de Eric Montchaud: Uma Pedra no Sapato/Un caillou dans la chaussure. Vamos ficar a conhecer uma escola, mas não é uma escola normal. Aqui, professora e todos os alunos são coelhos, até que, a sala de aula recebe um novo estudante. E este novo colega de carteira é um sapo. Um sapo, de início, sente que não está onde pertence. Como podemos reverter este sentimento? Há que vir para aprender.

A Teia dos Sonhos/Le fil des rêves (Foto: DR)

A última proposta em francês, Bombeiro/Pompier, de Yulia Aronova. O herói da nossa história, um bombeiro, ocupa uma torre de vigia, de onde pode ver toda a cidade. É do seu posto de vigia que procura indícios de potenciais perigos. E o dia-a-dia tece a manta do tempo, até ao dia em que, o nosso herói, encontra o seu verdadeiro propósito.

Altura para ficarmos com a “prata da casa”. A Menina Parada, de Joana Toste, conta-nos a história de uma menina que se perde da mãe e se recusa a sair do mesmo lugar. E um polícia impede todos de a obrigarem a mexer-se. Um cenário de uma menina parada e de um polícia que manda parar o trânsito, a agitar os corações da cidade.

Temos, ainda, mais duas propostas. Marmelada/Marmalad, da búlgara Radostina Neykova, lembra-nos que por vezes, para se ser um herói, só é preciso voar e Pai Bateria/Battery Daddy, de Seung-bae Jeon. Este realizador da Coreia do Sul, apresenta-nos o pai das baterias. É ele que, através de brinquedos, comando, e outros dispositivos, toma conta de cada canto da casa. Tudo corre bem até, um certo dia, em que vai de férias e uma chuvada repentina causa uma inundação… O que acontece a seguir? É vir para ficar a saber.

A entrada na sessão é livre, até ao limite da lotação do espaço.

Pai Bateria/Battery Daddy (Foto: DR)

IndieJúnior 2023 com vista para o mar

Cinema, oficinas para bebés, um cine-concerto dos The Banksy’s e um foco no cinema norueguês fazem parte das grandes novidades do IndieJúnior 2023.

Destinado a crianças, jovens e famílias, o 7.º Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto vai ter como tema central o mar.

A edição deste ano acontece entre 23 e 29 de janeiro, e irá ocupar, pela primeira vez, o recentemente inaugurado Batalha Centro de Cinema.