Na senda para a conquista de novos projetos que permitam o financiamento para a investigação com a aplicação a doenças neurodegenerativas, a equipa do Departamento de Química e Bioquímica, liderada pela docente da FCUP, Fernanda Borges, acaba de assinar um projeto global com um valor de quase 4 milhões de euros e que aposta na investigação de vanguarda.
O IMProving User experience, Long-term sustainability and Services of EU-OPENSCREEN (IMPULSE) terá início em março deste ano e, de acordo com a investigadora do Centro de Investigação em Química da FCUP, “abre portas à submissão de outros projetos europeus pela FCUP no âmbito da inovação e infraestruturas”. Neste projeto participam todos os parceiros da rede EU-OPENSCREEN ERIC, da qual a FCUP faz parte desde 2022.
Trata-se de uma infraestrutura pan-europeia que integra um consórcio de investigação constituído por Universidades Europeias e Institutos de Investigação dedicado à fase inicial do processo de descoberta de novos fármacos.
O IMPULSE, que terá a duração de 3 anos, vem dar um novo lanço à investigação. Tem como objetivos “desenvolver, validar e integrar novos serviços em Inteligência Artificial e Machine Learning, novas modalidades químicas e tecnologias inovadoras de células relevantes para doenças, bem como modelos combinados com triagem genética baseada em CRISPR-Cas9/RNAi. Pretende também trabalhar em novos modelos para a descoberta pré-competitiva de medicamentos com a indústria ou instituições de caridade e a crescente comunidade de membros do ERIC reforçarão a sustentabilidade e a acessibilidade do EU-OPENSCREEN.
Neste projeto, a nível da Universidade do Porto, participam ainda o i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, que coordena a rede portuguesa do consórcio PT-OPENSCREEN, a Universidade de Coimbra e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.