Uma instalação site-specific, a partir da qual a artista plástica Cláudia Lopes propõe um em diálogo com os espaços e espólio da Casa-Museu Abel Salazar. Passa por aí a sugestão de “experimentum memoriae”, título da exposição que vai estar patente, a partir do próximo sábado, dia 14 de dezembro, na CMAS.

Pensada como um atlas/arquivo, esta exposição/instalação é o culminar da investigação que a artista tem vindo a desenvolver no Doutoramento em Arte e Design na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, apoiada por uma bolsa de investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia. 

Neste projeto, Cláudia Lopes convoca e interliga contributos de diferentes áreas – Arte, Filosofia, Literatura, Política e também Física e Biologia – na produção de um ponto de vista sobre a construção/representação da Memória, alicerçado na problematização da ideia de Tempo, Experiência e Linguagem, no sentido de apresentar a Memória como a possibilidade da narração de um Acontecimento. Essa narração acontece por meio de “Desconstruir” conceitos como os de Arquivo, Documento e Testemunho, tendo como hipótese que a construção da memória é uma ficção sobre a acção. 

A exposição “experimentum memoriae” ficará patente ao público até dia 1 de fevereiro de 2020, na Casa-Museu Abel Salazar. A entrada é livre.