Matheus Parracho, estudante do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), foi recentemente distinguido com o prémio nacional de excelência, atribuído no âmbito da International Astronomy and Astrophysics Competition 2020, um concurso internacional para estudantes, dedicado às áreas de astronomia e astrofísica.

Organizada pela primeira vez em 2019 e de forma totalmente online, esta competição dá palco a estudantes de qualquer país do mundo, permitindo-lhes desenvolver competências nas áreas da astronomia e da astrofísica através da resolução de problemas. A avaliação é feita consoante a criatividade nas soluções apresentadas.

Para Matheus, estas competições permitem fomentar o seu interesse “em assuntos mais desafiantes, contemporâneos e aplicáveis no meio académico”, resolvendo “desafios mais complexos e que implicam mais tempo de estudo”.

O estudante da FEUP é um apaixonado pelas “intrigantes e impressionantes” áreas da astronomia e da astrofísica. Elas dão a “possibilidade de questionar, em grande escala, a imensidão que nos rodeia. Saber que o absoluto pode ser questionável, admirar e observar o desconhecido e unir áreas distintas a fim de integrar ideias são conceitos que me motivam a estudar estas áreas”, acrescenta.

Do Rio de Janeiro até à Universidade do Porto

A história de Matheus com a FEUP começou em 2017, numa feira de captação de estudantes internacionais no Rio de Janeiro. “Lá pude ver todas as possibilidades que embarcar num ambiente internacional me poderia proporcionar para futuras decisões de carreira e de estudo. E Portugal, um país com uma densa cultura e familiaridade, poderia ser uma ótima escolha para uma próxima etapa de vida. Com isso, assim que terminei a escola, consegui entrar no meu primeiro semestre no Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação, em 2019, e aqui estou.”, confessa.

Olhando para o seu percurso na FEUP, Matheus Parracho afirma estar “bastante satisfeito com todos os aspetos que esta experiência” lhe tem fornecido, mostrando-se entusiasmado com o futuro. “Vejo a Engenharia Informática como um curso no qual terei oportunidades de conhecer e de me familiarizar com ferramentas que podem ser aplicáveis em quase todos os aspetos no mundo contemporâneo. Saber que poderei auxiliar o estudo de diversas áreas distintas com o desenvolvimento de softwares, alavancar o estudo de novos meios na inteligência artificial ou até mesmo desenvolver projetos de cibersegurança para grandes e importantes dados são alguns dos fatores que mais me motivam a estudar essa área tão ampla.”

E, como conclui Matheus, são precisamente estas áreas que “nos permitem perceber que quanto mais estudamos, mais percebemos que não sabemos de nada”.