A Universidade do Porto e a Embaixada do Perú em Portugal vão fazer de fevereiro o mês do “Cinema Peruano no Porto”. As sessões estão agendadas para todas as sextas-feiras, às 18h30, na Casa Comum (à Reitoria) da U.Porto. O “cartaz” inclui duas longas metragens, um documentário e três curtas que abrangem diferentes temas sociais, trabalhos produzidos por cineastas peruanos durante a última década.

O ciclo arranca logo no dia 3 de fevereiro, com a exibição de uma Viaje a Tombuctú (2014), de Rossana Diaz Costa. É uma história de amor, que nos faz recuar até à infância e adolescência, revelando as transformações que o país sofreu durante os anos 1980.

Dia 10 de fevereiro, a proposta passa por Sigo Siendo (2018) de Oscar Sánchez Saldaña y Robert Julca Motta. Uma obra que tenta documentar histórias de músicos populares de diferentes regiões do país, e perceber qual a relação que mantêm entre si.

Na semana seguinte, a 17 de fevereiro, é dia rumar  até ao “Pacificum” (2017) de Mariana Tschudi. Trata-se de um documentário que investiga a história e desenvolvimento da fauna e flora da costa peruana, enquanto recorre aos conhecimentos de um paleontólogo, um especialista em urbanismo pré-hispânico, um biólogo marinho e uma especialista em ecoturismo.

O ciclo de cinema peruano culmina com três curtas metragens, dia 24 de fevereiroEl Huallaga (2015) e Dalila, la guardiana del monte (2018), dirigidos por Lupe Benites, “abrem as hostilidades”.

El Huallaga é a história de dois meninos chamados Leandro e Miguel que se conhecem numa aldeia chamada Chazuta. A aventura começa, propriamente, quando ambos decidem fazer uma viagem pelo interior do bosque, uma aventura que lhes permite descobrir as suas forças e debilidades.

“El Huallaga”. (Foto: DR)

Dalila, a guardiã do monte deixa-nos entrar no universo da habitante de um bosque. Enquanto procurava as galinhas, no bosque da sua comunidade, Dalila descobre um grupo de traficantes que lhe revelam as suas obscuras intenções. Vê-se obrigada a pedir ajuda aos seus companheiros de turma, à professora e à avó para desmascarar estes traficantes. O que traficam? É vir para saber.

Por fim, temos Tejido Andino (2017). Esta curta-metragem de Mariana Tschudi reúne as cores, as texturas e os desenhos dos ancestrais tecidos andinos (que protegem do frio dos Andes), num trabalho inspirado pelos ensinamentos de Mario Osorio Olazábal.

“Tejido Andino”. (Foto: DR)

A entrada nas sessões é livre, ainda que limitada à lotação do espaço.