Para Eduarda Caldeira, estudar na Universidade do Porto é praticamente como estudar em casa. Literalmente. Mas essa não foi a única razão que, há cerca de um ano, levou esta matosinhense de 19 anos a ingressar no Mestrado Integrado em Bioengenharia da Faculdade de Engenharia da (FEUP). “O plano curricular do curso teve um papel fundamental. Além disso, sempre gostei muito da cidade!”, diz.

E o primeiro ano como estudante universitária não desiludiu a futura engenheira. “O que gostei mais foi o ambiente que se vive na Universidade. A hospitalidade e simpatia dos estudantes mais velhos, a vida académica, os encontros de estudantes…”.  Pelo meio, teve tempo para brilhar nos estudos. Com uma média redonda de 19 valores no 1.º ano do curso, Eduarda Caldeira conquistou um lugar entre os 21 estudantes da U.Porto que vão ser distinguidos com o Prémio Incentivo 2021.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Estudar na U.Porto foi uma escolha fortemente influenciada pelo facto de ter casa no Porto, mas o interesse que o plano curricular do curso de Bioengenharia me suscitou também teve um papel fundamental. Além disso, sempre gostei muito da cidade e viver no Porto pareceu-me muito mais apelativo que as restantes alternativas.

– O  que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Em relação ao primeiro ano, o que gostei mais foi o ambiente que se vive na Universidade. A hospitalidade e simpatia dos estudantes mais velhos, a vida académica, os encontros de estudantes. A praxe foi, sem sombra de dúvidas, o que me marcou mais neste primeiro ano e, para quem não sabia muito bem o que esperar, surpreendeu-me pela positiva. Sei que não é algo com que todos os estudantes se identifiquem, mas pessoalmente ajudou-me a fazer amigos e conhecer os estudantes mais velhos e teve um enorme contributo para a minha integração na FEUP. 

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Duas coisas apenas. Em primeiro lugar, gostava que fosse mais fácil para os estudantes serem ouvidos no que às falhas do sistema de avaliação diz respeito. Digo isto porque sei que, no meu curso, os estudantes têm vindo a apontar, sistematicamente, as mesmas irregularidades (e saliento que, quando digo irregularidades, não me refiro à opinião pessoal dos estudantes, mas sim ao que são indubitavelmente incorreções) e até agora, na maioria dos casos, nada foi feito. O outro ponto não é tão importante, mas acho que uma mudança no SIGARRA seria boa ideia, porque o site é bastante confuso.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

O Prémio Incentivo reflete que a U.Porto dá valor aos seus estudantes e se preocupa em fazer com que eles sintam que o seu esforço vale a pena. É importante para mim ver que o meu trabalho é valorizado pela Universidade que escolhi para estudar.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

Honestamente, 10 anos é muito tempo e eu nem sequer faço ideia do que quero fazer quando acabar o Mestrado. Os meus objetivos principais por agora são aproveitar o tempo na Universidade para aprender o máximo possível através de projetos diferentes e preparar-me para fazer Erasmus no quarto ano (de preferência para a Holanda ou Alemanha). 

– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

Integração.