Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde. abordará, entre outros temas, o (re)aparecimento de ameaças biológicas à saúde pública. (Foto: DR)

As emergências de saúde pública como o sarampo e a legionella têm marcado a atualidade portuguesa dos últimos meses, obrigando a um esforço extra não dos profissionais de saúde, mas da sociedade como um todo. Atenta a esta questão, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) promovem esta sexta-feira, dia 27 de abril, duas sessões focadas na temática.

A sessão da manhã, agendada para as 11h00, na Aula Magna da FMUP, ficará a cargo de Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde. Durante a iniciativa, a oradora analisará, entre outros temas, o aparecimento – e reaparecimento – de ameaças biológicas que, recentemente, têm exigido um esforço extra das agências mundiais de saúde pública. A conversa reserva, ainda, um momento para pensar no futuro e analisar o que podemos inovar e otimizar na próxima emergência.

Seguindo a mesma linha de pensamento, o período da tarde ficará reservado para debater como é que um jornalista e um médico podem unir esforços durante um surto. A sessão, que decorrerá no ISPUP, às 16h00, contará com a participação de Ana Maria Correia, médica de saúde pública com experiência em vários surtos no país, e Paula Rebelo, jornalista da RTP.

Seguir-se-á um debate sobre “A relação entre Médico e Jornalista no surto”, moderado por Carla Lopes, investigadora do ISPUP e docente na FMUP. Para finalizar, será discutida a questão “O que melhorar futuramente na comunicação em surtos?”.