Vitor Vasconcelos e os restantes membros do conselho científico do MNHN de França terão como missão pronunciar-se sobre todas as questões científicas relacionadas com a missão do histórico museu. (Foto: CIIMAR)

Vitor Vasconcelos, Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e Presidente da Direção do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR-UP) integra, desde maio deste ano, o restrito painel de membros do conselho científico do Museu Nacional de História Natural (MNHN) de França.

O concelho científico do MNHN de França é composto por 15 membros eleitos e por 15 personalidades nomeadas pelos ministros do ensino superior, do ambiente e da investigação de França, e tem como principal função pronunciar-se sobre todas as questões científicas relacionadas com a missão do histórico museu.

O MNHN de França integra 13 infraestruturas para além dos mundialmente conhecidos Jardim das Plantas ou o Museu de História Natural de Paris. (Foto: DR9

As tarefas do conselho científico abrangem o conhecimento, valorização, conservação e acesso às coleções e dados do MNHN e ainda à formação, ação educativa e difusão da cultura científica e técnica para todos os públicos. É no entanto de salientar o seu papel crucial na orientação da investigação fundamental e aplicada feita no âmbito das entidades que integram o MNHN de França.

Na perspetiva de Vitor Vasconcelos esta nomeação irá “aumentar a nossa rede de relações e oportunidades” e “naturalmente trará consigo muitos motivos para aprendizagem e colaboração”.

Com quase 400 anos de história, o MNHN de França compreende um conjunto de 13 infrastruturas distribuídas por todo o país, incluindo o Jardin des Plantes com a sua emblemática Grande Galeria da Evolução e as suas estufas monumentais, ou o Museu do Homem, dedicado às ciências humanas, ambos em Paris.

Fazem ainda parte das estruturas do museu algumas instalações dedicadas ao mar, essencialmente focadas na investigação científica e na literacia do Oceano. É o caso da Estação marinha de Concarneau criada em 1859, a estação marinha mais antiga do mundo ainda em atividade; e do Centro de Investigação e Ensino de Sistemas Costeiros em Dinard (CRESCO), dedicado à investigação científica especializada na observação, disseminação da cultura e literacia da ciência em biodiversidade e desenvolvimento sustentável das zonas costeiras.