O prestígio, o dinamismo e a o papel ativo da U. Porto não passaram despercebidos ao olhar de Beatriz Moutinho quando escolheu ingressar na licenciatura em Economia da Faculdade de Economia (FEP).

E não demorou muito até a estudante de 20 anos, natural de Paredes, sentir “que estava rodeada de pessoas incríveis e cheias de potencial”. Foi este ambiente que lhe deu impulso para “ir mais longe”. “No fim do primeiro ano, já sentia que tinha crescido imenso profissional e pessoalmente”, diz.

O gosto pela área do impacto social levou Beatriz Moutinho a desenvolver vários projetos de cariz solidário. É o caso da “Lojinha Solidária” que lançou no Instagram, com o propósito de vender roupas em segunda mão. Mas não só. O valor arrecadado por cada compra reverte na totalidade a favor de instituições de solidariedade. Mais recentemente, a estudante foi a principal responsável pela organização da campanha “Pai Natal Solidário”, que possibilitou a entrega de mais de 3000 bens alimentares ao Banco Alimentar Contra a Fome do Porto.

O empenho em prol da solidariedade valeu a Beatriz Moutinho a conquista do Prémio Cidadania Ativa 2021 da U.Porto na vertente Humanitária e/ou Solidária. Para a estudante, esta distinção “tem uma enorme importância”, uma vez que mostra “que a área do impacto social também é valorizada e reconhecida”, além de lhe permitir ambicionar “uma carreira nesta área”.

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Escolhi a universidade do Porto porque além de ser a faculdade nacional com maior prestígio, vi que era uma universidade dinâmica e ativa, onde ia poder desafiar-me e desenvolver todo o tipo de competências.

– De que gostaste/gostas mais na Universidade?

Durante o meu primeiro ano, conheci os meus colegas e senti logo que estava rodeada de pessoas incríveis e cheias de potencial. Esse ambiente deu-me imensa vontade de puxar mais por mim própria e querer ir mais longe. No fim do primeiro ano, já sentia que tinha crescido imenso profissional e pessoalmente.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Eu gostava que o clima de acolhimento entre todos os estudantes, principalmente os internacionais, fosse melhorado. Alguns escândalos recentes relativamente a casos de atitudes preconceituosas mancham o nome da Universidade.

– Qual a importância do Prémio Cidadania Ativa para ti?

O Prémio Cidadania Ativa tem uma enorme importância para mim por mostrar que a área do impacto social também é valorizada e reconhecida e, acima de tudo, por me permitir alimentar o meu sonho de seguir uma carreira nesta área.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

Acredito que a área do impacto social está a ganhar uma importância crescente – quer do lado empresarial, quer do nosso lado, enquanto pessoas, percebemos cada vez melhor a importância da sustentabilidade, solidariedade e responsabilidade social.

Acredito que, daqui a 10 anos, as áreas da consultoria social e do empreendedorismo social serão ainda mais relevantes e gostava de trabalhar nessas atividades ou na decisão de políticas públicas sociais – em organizações como a ONU, o Banco Mundial, entre outras. Esse seria o grande sonho, mas de uma forma mais geral, seria feliz a desenvolver qualquer atividade de impacto social.

– Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

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