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Trabalhos de Manuel Casimiro utilizam as cores e simbologias da bandeira do Brasil (Foto: DR)

Vai ser inaugurada no próximo dia 30 de outubro, no Pavilhão de Exposições da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), a exposição Identidade(s) 2 , onde se apresenta pela primeira vez uma série de pinturas em torno da bandeira nacional do Brasil da autoria de Manuel Casimiro.

Resultado da pesquisa e produção desenvolvida pelo pintor e escultor portuense entre 2011 e 2012, esta exposição –  cujo título remete para outra, Identidades(s), de 2011, dedicada à bandeira nacional de Portugal – integra estudos em papel e pinturas de médio e grande formato pensadas e elaboradas a partir das formas, cores e simbologias da bandeira do Brasil.

Numa passagem pela FBAUP, os visitantes poderão ainda encontrar um pequeno núcleo de trabalhos realizados a partir da bandeira nacional portuguesa, o qual se apresenta referência do continuado interesse de Manuel Casimiro em problematizar a identidade que, nas palavra do artista, “pode ser enriquecida num abrir-se ao mundo”.

Indentidade(s) 2 é a primeira iniciativa de uma série de exposições, seminários e debates em torno das interceções da arte com questões de identidade nacional e local, planeadas pela FBAUP durante a presença da Bienal de S. Paulo no Museu de Serralves.

A inauguração da exposição está marcada para as 18h00. Após este momento inaugural, Indentidade(s) 2 vai poder ser visitada até 25 de janeiro de 2016,  de terça a sábado, entre as 14h30 e as 18h30.

A entrada é livre.

Sobre Manuel Casimiro

Pintor, escultor, fotógrafo, designer e cineasta, nasceu no Porto em 1941. Em 1976, partiu por dois anos para França com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, com o intuito de fazer investigação no campo das artes visuais. Acabou por ficar fora do país durante dezoito anos.  Participou em numerosas exposições individuais e coletivas, em galerias e museus, de Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Brasil, E.U.A., e Japão. A sua primeira retrospetiva na Fundação de Serralves, no Porto, foi organizada em 1996/97 por Jean-Hubert Martin. Os seus trabalhos encontram-se presentes em coleções privadas e públicas, assim como em museus de diversos países.