O reconhecimento da Universidade do Porto “pela sua excelência de ensino e pela sua dinâmica” foi um dos motivos que levou Ana Rita Barros a ingressar na licenciatura em Ciências e Tecnologia do Ambiente da Faculdade de Ciências (FCUP) e, mais recentemente, no mestrado integrado em Engenharia do Ambiente da Faculdade de Engenharia (FEUP).

A estudante portuense, de 22 anos, destaca a “grande troca de experiências e culturas” como uma das grandes mais-valias do seu percurso académico. “Esta partilha de formas de pensar ajudou-me a desenvolver novas capacidades”, afirma. Além disso, “o mundo académico envolve uma grande variedade de projetos com várias vertentes, o que permite aos estudantes um grande envolvimento com várias causas e pessoas”.

No caso de Ana Rita Barros, foi a causa ambiental que, em 2018, a motivou a fundar a FOCA – Focus On Critical Actions, uma organização de conservação da natureza que se tem destacado no desenvolvimento de ações de voluntariado universitário, relacionadas com a proteção e valorização do ambiente. Um trabalho que lhe valeu a conquista – juntamente com a amiga Alexandra Pereira – do Prémio Cidadania Ativa 2021 da U.Porto na área da Defesa do Ambiente, o qual encara como um reconhecimento “muito gratificante e motivador para fazer mais e melhor”.

A FOCA – Focus On Critical Actions tem-se destacado no desenvolvimento de ações de voluntariado relacionadas com a proteção e valorização do ambiente. (Foto: DR)

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Já escolhi a Universidade do Porto duas vezes, isto é, escolhi quando ingressei na Licenciatura em Ciências e Tecnologia do Ambiente na FCUP e, mais recentemente, quando ingressei no Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente na FEUP. E posso afirmar que voltaria a escolher a U.Porto!

Tenho a sorte de ser do Porto e ter “à porta de casa” uma das Universidades mais prestigiadas do país e foi precisamente por isso que decidi fazer o meu percurso académico na Universidade do Porto, uma Universidade reconhecida pela sua excelência de ensino e pela sua dinâmica.

– De que gostaste/gostas mais na Universidade?

O que mais me cativou logo no meu primeiro ano na Universidade foi o conhecimento de uma nova realidade na qual me deparei com uma grande troca de experiências e culturas. Esta partilha de formas de pensar ajudou-me a desenvolver novas capacidades.

De igual modo, o mundo académico envolve uma grande variedade de projetos com várias vertentes, o que permite aos estudantes um grande envolvimento com várias causas e pessoas.

Esta abertura para novas experiências possibilitou-me desenvolver um pensamento mais livre e crítico.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Inevitavelmente, toda a questão ambiental ligada à Universidade desperta mais a minha atenção. Apesar de saber que as diversas faculdades e que os próprios alunos criam iniciativas em prol da defesa do ambiente, acredito que a U.Porto poderia criar medidas uniformes e efetivas para tornar toda a comunidade académica menos impactante ambientalmente. Isto poderia passar por pequenas ações como, por exemplo, a redução de produtos descartáveis até medidas com uma maior escala.

– Qual a importância do Prémio Cidadania Ativa para ti?

A dedicação a uma causa ou a uma ideia implica muita dedicação e sacrifícios, e sentir que o esforço é reconhecido torna-se muito gratificante e motivador para fazer mais e melhor. A FOCA – Focus On Critical Actions nasceu de uma ideia que podia, facilmente, ter esmorecido, mas é o esforço de uma equipa completa e multidisciplinar que faz com que consigamos atingir os nossos objetivos num processo de melhoria constante. Acredito que esta valorização de boas iniciativas pode motivar a criação e desenvolvimento de outros projetos como a FOCA.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

A área ambiental atua em várias vertentes e, por isso, ainda não tenho completamente definido o ramo ao qual gostaria de me dedicar. Todo o contexto pandémico que vivemos dificulta estas perspetivas futuras e de contacto com as várias alternativas profissionais. Ainda assim, mantenho a certeza de que é na área ambiental que quero desenvolver o meu futuro profissional. Pretendo aliar esta paixão à minha carreira.

A nível global, tenho uma forte esperança que daqui a dez anos a sociedade esteja mais consciente da problemática ambiental, que a população tenha um consumo mais responsável e que as nações estejam a conseguir colher frutos das sinergias criadas para mitigar os efeitos nefastos das ações do Homem na biosfera.

 – Se tivesses de descrever a U.Porto numa palavra, qual seria?

A palavra que eu escolho para descrever a U.Porto é “Futuro”.