Os hábitos alimentares das crianças são o ponto central do projeto. (Foto: Google Images)

Como devem ser compostas as refeições das crianças? Existe uma maneira de passarem a gostar de vegetais? E a alimentação dos pais? Pode ter impacto nas práticas alimentares dos filhos? São estas as questões a que, ao longo da manhã de hoje, especialistas de várias universidades europeias vão responder, durante a reunião do “HabEat”, no Auditório do Centro de Investigação Médica (CIM) da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

O “HabEat” é um projeto europeu que engloba 11 parceiros de seis países, com o objetivo de criar condições para que os jovens europeus tenham uma alimentação cada vez mais saudável. Deste modo, e a partir de várias investigações apresentadas, serão debatidos temas como as vantagens de variar a alimentação na altura do período pós-amamentação do bebé ou o impacto da alimentação dos pais nas práticas alimentares dos filhos.

Exemplo disso é o estudo “Determinação de fatores e períodos críticos na formação de hábitos alimentares” realizado por investigadores do Reino Unido, Holanda, Portugal, Grécia, Dinamarca e França, e que apresenta a ideia do reforço em testar alimentos novos repetidamente e de dar sopas variadas aos bebés, de forma a se habituarem e terem melhores práticas alimentares.

O projeto “HabEat” é coordenado pela FMUP através do Departamento de Epidemiologia, Saúde Pública e Medicina Preditiva e tem como objetivo estudar como são formados os hábitos alimentares (e como poderão ser modificados) em lactentes e crianças em idade pré-escolar. Assim, neste workshop serão abordadas algumas das linhas de estudo desta iniciativa, nomeadamente as questões relacionadas com as práticas de alimentação parentais e os comportamentos alimentares das crianças e a alimentação complementar.