Do Luxemburgo, de onde é natural, até o Porto, ao sabor das muitas surpresas que a vida lhe tem proporcionado, Rebecca Sophia André é uma das vencedoras do Prémio Incentivo 2025 da Universidade do Porto, graças à média de 17,17 valores alcançada no primeiro ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da FMDUP. Cativada pelo “ambiente de excelência” da instituição, promete, aos 21 anos, continuar a “valorizar cada etapa do caminho” e a “abraçar o inesperado”.
O ingresso na Universidade do Porto não fazia parte, sequer, do plano que tinha em mente, mas considera que a distinção que recebeu representa “uma honra” e o reconhecimento do “trabalho árduo” realizado, sublinhando o fundamental apoio dos de amigos e familiares.
Do seu primeiro ano na U.Porto, guarda da memória de um “ritmo académico intenso” , que lhe proporcionou maior autonomia e novas aprendizagens, e a descoberta de uma cidade onde construiu amizades que espera levar para a vida toda.

Rebecca Sophia recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)
– O que te motivou a escolher a U.Porto?
Quando iniciei a minha jornada académica, tinha um plano diferente em mente, mas a vida trouxe-me até à Universidade do Porto. Hoje, percebo que essa mudança foi uma grande oportunidade. A U.Porto revelou-se um ambiente de excelência, onde tenho evoluído tanto a nível académico como pessoal, enfrentando desafios que me têm feito crescer.
– O que gostaste mais no primeiro ano na universidade?
O que mais me marcou no primeiro ano foi a oportunidade de crescer num ambiente exigente, mas muito enriquecedor. Adaptar-me a uma nova cidade e a um ritmo académico intenso não foi fácil, mas proporcionou-me uma maior autonomia e aprendizagens importantes. Conhecer o Porto, com as suas paisagens marcantes, gastronomia típica e pessoas acolhedoras, tornou esta experiência ainda mais especial. Além disso, construí amizades que tiveram um papel fundamental neste percurso e que sei que levarei comigo para a vida.
– O que gostavas de ver melhorado na universidade?
De um modo geral, a minha experiência tem sido muito positiva. Ainda assim, considero que há espaço para melhorias, especialmente ao nível da organização dos calendários e da marcação de avaliações, que por vezes se tornam difíceis de conciliar. Para além disso, a comunicação entre docentes e alunos poderia ser mais clara e objetiva, sobretudo no que diz respeito às expectativas académicas e aos critérios de avaliação. Situações desafiantes fazem parte do processo de aprendizagem, mas é essencial que exista uma abordagem justa, coerente e bem estruturada, para que todos possam dar o seu melhor.
– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?
Receber o Prémio Incentivo é uma honra. Representa o reconhecimento pelo esforço e dedicação, algo que não teria sido possível sem o apoio dos meus amigos e da minha família, que sempre acreditaram em mim e me motivaram a dar o meu melhor.
Este prémio simboliza não só a valorização do trabalho árduo, mas também a importância de persistir e acreditar nas nossas capacidades.
– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?
Pensar onde estarei daqui a 10 anos é um desafio. A vida já me surpreendeu tantas vezes que aprendi a abraçar o inesperado. Mais do que traçar um plano rígido, acredito que o mais importante é valorizar cada etapa do caminho.
Independentemente dos desafios que possam surgir, espero estar realizada, tanto a nível profissional como pessoal, e continuar a crescer e aprender todos os dias.
– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?
Descoberta.