Atraído pelo “prestígio” e pelo “renome internacional” da Universidade do Porto, Rafael Inácio não hesitou. Quando teve de decidir, a U.Porto surgiu naturalmente como primeira opção para o ingresso no ensino superior. A Faculdade de Ciências (FCUP) é agora a alma mater deste natural de Ílhavo, que é um dos 22 vencedores do Prémio Incentivo 2025 graças à média de 19,15 valores que obteve na Licenciatura em Matemática.

Rafael, de 19 anos, considera que que o reconhecimento do seu esforço “é algo que não tem preço”, embora admita a importância do apoio financeiro agregado ao prémio.

Seguidor da máxima “mente sã em corpo são”, Rafael começou o seu trajeto na U.Porto com a participação no programa Universidade Júnior e planeia prosseguir o percurso académico com um mestrado e uma especialização, considerando ainda a possibilidade de um doutoramento.

A nível pessoal, diz que a mudança para o Porto contribuiu para o seu crescimento, permitindo-lhe conhecer novas pessoas e hábitos, e criar laços com a cidade, que considera uma “autêntica segunda casa”. Tem “muitas metas, objetivos e ambições”, como construir uma família à qual contar “histórias de quando andava na faculdade”.

Rafael Inácio recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

Embora seja natural de Ílhavo, a U.Porto foi a minha primeira opção. Em primeiro lugar, é uma universidade com muito prestígio e renome internacional, responsável por criar as mentes mais brilhantes do país. Falei com muitos ex-estudantes e todos eles me diziam que tinha sido das melhores escolhas da sua vida. Ao longo dos anos gostei muito de participar na Universidade Júnior, o que me proporcionou um à-vontade com esta decisão. Mesmo assim, a deslocação de cidade foi uma mudança radical que, contudo, considero um passo benéfico para o meu crescimento pessoal.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

 Quando escolhemos um curso é, à partida, acerca de um tema que adoramos e sobre o qual queremos ter um conhecimento mais profundo. Isto foi uma das principais diferenças que senti ao sair do secundário. A faculdade permitiu-me aprender mais acerca dos meus interesses e garantiu-me que poderia dedicar mais tempo aos mesmos. É impossível não mencionar também as relações que criei. Conheci pessoas, costumes e desenvolvi laços que espero que durem o resto da minha vida. O Porto tornou-se uma autêntica segunda casa.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

 Nada é perfeito, mas, sinceramente, não vejo grandes lacunas nos métodos da U.Porto. Ano após ano, os feedbacks dos alunos mantêm-se bastante positivos e, de modo geral, encontram-se muito satisfeitos com a instituição. Ainda assim, a implementação de mais incentivos seria certamente recebida de braços abertos. Sem dúvida que a universidade apenas tem a beneficiar com alunos mais motivados.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

 Obviamente, a ajuda financeira é excelente e permite-me aliviar alguns desafios económicos. No entanto, o reconhecimento da completude dos meus objetivos e do esforço ao longo de um ano árduo e repleto de novidades é algo que não tem preço. Orgulhar as pessoas que mais gostam de mim, inclusive eu próprio, é o mais importante porque, no fim de contas, é disso que se trata a vida.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

 Apesar de muitas metas, objetivos e ambições, certezas tenho poucas. Espero vir a acabar a licenciatura com a mesma garra que até hoje e, de seguida, frequentar o mestrado e escolher uma especialização. A partir daí talvez ainda faça o doutoramento, quem sabe? Quero continuar ativo, saudável e ir tentando novos hobbies, de forma a descobrir novas paixões. No fundo, fazer jus ao provérbio “mente sã em corpo são”. Vejo-me a construir uma família e a contar-lhes histórias de quando andava na faculdade, enquanto revivo e agradeço estes momentos.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Memórias.