Apesar de ser natural de Aveiro, Nuno Martins escolheu a Universidade do Porto “pelo prestígio” e “por ser a única faculdade em Portugal completamente dedicada ao ensino da Nutrição”. Uma decisão que julgou como “óbvia” para ingressar na Licenciatura em Ciências da Nutrição da U.Porto.
No seu primeiro ano, o que mais gostou foi do “desafio” de estar em uma nova cidade em que cresceu e superou as adversidades, com “confiança” e “humildade”. Isso possibilitou alcançar uma média de 17,25 valores, sendo um dos 22 vencedores do Prémio Incentivo 2025 que representa a FCNAUP.
Para Nuno, o prémio é um estímulo para continuar a esforçar-se e a ambicionar novas conquistas. O compromisso com o trabalho e a dedicação são fundamentais para concretizar o seu objetivo que daqui a 10 anos, pretende atuar na Nutrição Desportiva ao mais alto nível, trabalhando com a “elite do desporto mundial”.
Aos 20 anos, descreve sua experiência na U.Porto como “enriquecedora”, mas acredita que poderia ser ainda mais completa com a introdução de unidades curriculares totalmente lecionadas em inglês. Defende que esta medida beneficiaria os estudantes nacionais, ao prepará-los para um mercado global onde a comunicação e transmissão científica é maioritariamente feita em inglês, além de tornar “o sistema mais acessível” para alunos internacionais.

Nuno Martins recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)
-O que te motivou a escolher a U.Porto?
A partir do momento em que percebi que o curso que queria era Ciências da Nutrição, a escolha da U.Porto (e da FCNAUP) era óbvia. Além de todo o prestígio que lhe é associada, o facto de ser a única faculdade em Portugal completamente dedicada ao ensino da Nutrição foi um dos principais fatores que me fizeram optar por esta “casa” (e ainda bem que o fiz).
– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?
O desafio: uma cidade nova gera sempre uma realidade diferente que até pode ser assustadora, se não for enfrentada com confiança e, sobretudo, com a humildade que permite perceber a grande oportunidade que é estar a viver esta experiência.
– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?
Gostava de ver, em especial na minha faculdade, um sistema que fosse mais acessível para os alunos internacionais. A existência de mais aulas e unidades curriculares lecionadas por completo em inglês não só ajudaria estes alunos, como prepararia os alunos nacionais para um futuro em que a comunicação de ciência e transmissão de conhecimento são cada vez mais feitas nesse idioma.
– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?
Serve de reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano, mas também de estímulo para prosseguir com o esforço e ambicionar novas conquistas.
– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?
Apesar de não ser apologista de fazer previsões a tão longo prazo, creio que o meu futuro passará pelo trabalho em Nutrição na área desportiva. Sem dúvida, vejo-me envolvido num trabalho nutricional com a elite do desporto mundial, apesar de ter perfeita noção de que a dedicação e o esforço necessários para lá chegar são enormes.
– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?
Enriquecedora