Natural da ilha da Madeira, Micaela Sousa não hesitou quando teve de atravessar o oceano para ingressar na Licenciatura em Psicologia da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). Motivada pela qualidade do ensino e pelas oportunidades que a esperavam, trouxe-a também a ligação a uma cidade que, diz, “sempre me fez sentir um pouco mais em casa”.

Para Micaela, a chegada à Universidade “representou o início de uma nova etapa, repleta de desafios e diferentes objetivos”. Ao superá-los, a futura psicóloga descobriu “uma nova versão” de si mesma que lhe permitiu concluir o primeiro ano do curso com uma média de 17,95 valores.

Para Micaela Sousa, a conquista do Prémio Incentivo 2025 representa “uma porta aberta para novas oportunidades”, mas também  “a materialização de um sonho” que, aos 19 anos, promete continuar a perseguir com a mesma “ambição”, “paixão e dedicação”.

Micaela Sousa recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

 – O que te motivou a escolher a U.Porto?

Escolhi a Universidade do Porto não só pela qualidade do ensino e pelas oportunidades profissionais que oferece, mas também pela ligação que tenho com a cidade, que sempre me fez sentir um pouco mais em casa.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

O primeiro ano representou o início de uma nova etapa, repleta de desafios e diferentes objetivos. Em virtude de querer constantemente pôr-me à prova e tentar crescer sempre um bocadinho mais que ontem, o que mais gostei foi descobrir uma versão de mim mesma que está a crescer e a evoluir no Porto.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Gostaria de ver uma maior integração entre as diferentes faculdades, talvez através de projetos interdisciplinares ou atividades que promovam a troca de ideias e o conhecimento mútuo entre estudantes de áreas diversas.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Este prémio representa, para mim, uma porta aberta para novas oportunidades e a materialização de um sonho que tenho vindo a construir. É o reconhecimento da paixão e dedicação que coloco no meu trabalho e no alcançar dos meus objetivos diários.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

Pensar num futuro, neste momento, para mim, é sempre muito complicado considerando todo o contexto socioeconómico e as oportunidades de trabalho e de vida que são projetadas para os jovens no nosso país. Neste sentido, posso dizer, pelo menos, que espero estar a exercer o trabalho profissional com sonhei e para o qual trabalho hoje. Espero poder olhar para estas palavras e tranquilizar o meu “eu” de estudante com um sorriso de alívio e orgulho pelo meu percurso.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Ambição.