Matilde Gonçalves terminou o ensino secundário com a certeza de que o seu futuro passava pela medicina. Faltava apenas escolher o destino. Após uma pesquisa aprofundada e ouvir testemunhos de estudantes da Universidade do Porto, decidiu ingressar no Mestrado Integrado em Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS).

Natural de Viana do Castelo, Matilde receava não conseguir integrar-se na Universidade, uma vez que seria a sua primeira experiência a viver longe de casa. No entanto, o medo foi rapidamente superado graças ao acolhimento que teve. “Tive a sorte de ser recebida por professores empáticos, preocupados não só com o nosso desempenho académico, mas também com o nosso bem-estar. Nos meus colegas, encontrei amigos, que me acompanharam em cada etapa do percurso”, diz, sobre aquela que se tornou a sua “segunda casa”.

Na U.Porto, a futura médica especialista manteve também o hábito de dedicar grande parte do tempo aos estudos, muitas vezes abdicando de outras atividades “para poder alcançar os meus objetivos”. E os resultados estão à vista. Com uma média de 18,75 valores no primeiro ano do curso, Matilde Gonçalves tem lugar cativo entre os vencedores do Prémio Incentivo 2025. Um reconhecimento que é motivo de “orgulho”, mas que não tido o foco de um percurso que está ainda em “crescimento”: “Nunca se tratou de tentar ser melhor que os meus colegas ou esperar uma recompensa, mas sim de saber que estava a dar o meu melhor em algo que considero ser fulcral para o meu futuro”.

Matilde Gonçalves recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

– O que te motivou a escolher a U.Porto?

No final do ensino secundário, estava confiante de que o meu futuro residia na Medicina, mas ainda tinha dúvidas sobre que caminho escolher, pelo que procurei conhecer as várias universidades portuguesas. Na minha pesquisa, o que li sobre a U.Porto fez-me acreditar que seria a instituição certa para me preparar para a minha vida profissional, ideia que foi reiterada pelo testemunho de alunos da Universidade.

– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

O ingresso no ensino superior é uma etapa de grande mudança e inúmeros desafios na vida de qualquer jovem. Neste período de adaptação, um dos maiores receios que me acompanhou foi o medo de não me conseguir integrar, principalmente porque estava, pela primeira vez, longe de casa. Por esse motivo, algo que destaco muito positivamente do meu primeiro ano na Universidade é o esforço desempenhado por toda a comunidade académica para assegurar que os novos alunos se sentiam acolhidos. Ao contrário daquilo que nos preparam para encontrar na Universidade, tive a sorte de ser recebida por professores empáticos, preocupados não só com o nosso desempenho académico, mas também com o nosso bem-estar. Nos meus colegas, encontrei amigos, que me acompanharam em cada etapa do percurso, contribuindo para tornar o Porto a minha segunda casa.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Penso que seria muito vantajoso se a Universidade desenvolve-se mais projetos como o da Mentoria, pois considero que têm um impacto muito positivo no percurso académico dos alunos.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

Desde pequena que dou bastante valor à minha educação. Sempre dediquei muito do meu tempo aos estudos, abdicando, por vezes, de atividades que as pessoas da minha idade consideravam mais interessantes para poder alcançar os meus objetivos. Nunca se tratou de tentar ser melhor que os meus colegas ou esperar uma recompensa, mas sim de saber que estava a dar o meu melhor em algo que considero ser fulcral para o meu futuro. Porém, receber este reconhecimento fez-me compreender que o meu trabalho, o meu esforço e a minha dedicação são valorizados no meio académico, contribuindo para acentuar o orgulho que tenho no meu percurso.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

Daqui a 10 anos, estarei, finalmente, a iniciar a minha carreira enquanto médica especialista. Espero ter-me tornado uma profissional de excelência, capaz de desempenhar um papel impactante na minha sociedade. Espero, acima de tudo, sentir-me concretizada, tanto profissional como pessoalmente.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Crescimento.