“O importante é não parar de questionar; a curiosidade tem a sua própria razão de existir”. A frase, da autoria de Albert Einstein, podia muito bem ser o “lema de vida” de Maria Antónia Melo. E é a ela que recorre para perspetivar o futuro que está a construir, desde 2023, como estudante do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

Natural de Penafiel, a estudante de 19 anos sempre teve a U.Porto como “primeira escolha devido à sua reputação académica de excelência”. Na decisão pesaram também “a qualidade do ensino, o reconhecimento internacional e a possibilidade de estudar com alguns dos melhores professores na minha área”.

Mais de um ano após o início do seu percurso, Maria destaca “a constante sensação de descoberta” como aquilo que mais a entusiasma na Universidade. “Ao estudar na U.Porto, sinto que estou a viver o melhor de dois mundos: a riqueza cultural e a profundidade histórica de uma instituição consolidada, aliada à oportunidade de estar na linha de frente das mais recentes inovações científicas e sociais”, diz a futura médica.

E se o ano de estreia “ano foi um verdadeiro teste, bombardeando-me com desafios inesperados e exigentes”, o esforço de Maria Antónia Melo foi recompensado com a conquista do Prémio Incentivo 2025, fruto da média de 17,35 valores com que concluiu o primeiro ano do curso. Uma distinção que considera “o reflexo da resiliência e da capacidade para superar cada obstáculo que foi surgindo no caminho”, mas também “uma motivação para continuar a esculpir estas capacidades, a crescer e a aprender constantemente”.

Maria Antónia Melo recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

– O que te motivou a escolher a U.Porto ?

A U.Porto sempre foi a minha primeira escolha devido à sua reputação académica de excelência. A qualidade do ensino, o reconhecimento internacional e a possibilidade de estudar com alguns dos melhores professores na minha área foram fatores determinantes nesta tomada de decisão. Ao estudar na U.Porto, sinto que estou a viver o melhor de dois mundos: a riqueza cultural e a profundidade histórica de uma instituição consolidada, aliada à oportunidade de estar na linha de frente das mais recentes inovações científicas e sociais.

– O que gostaste mais no primeiro ano da Universidade?

O que mais me entusiasmou no primeiro ano da Universidade foi a constante sensação de descoberta. Descoberta de novas perspetivas, descoberta de novas formas de pensar, descoberta de novos métodos de organização do tempo, descoberta de novos ambientes e, sobretudo, descoberta de um novo mundo que exigiu da minha parte uma incessante capacidade de adaptação às exigências do meio. O primeiro ano foi, realmente, uma verdadeira prova de autoconhecimento.

– Qual a importância do prémio incentivo para ti?

O primeiro ano foi um verdadeiro teste, bombardeando-me com desafios inesperados e exigentes. No entanto, sinto que este prémio é o reflexo da resiliência e da capacidade que fui desenvolvendo ao longo deste período para superar cada obstáculo que foi surgindo no caminho. Cada dificuldade enfrentada fortaleceu a minha determinação e a minha capacidade de adaptação, e este reconhecimento representa não apenas o esforço individual, mas também o crescimento e a aprendizagem contínuos que acompanharam todo este processo de superação de desafios. Este reconhecimento, além de ser um marco muito importante é, sobretudo, uma motivação para continuar a esculpir estas capacidades, a crescer e a aprender constantemente, sabendo que os desafios são oportunidades para me tornar cada vez melhor.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

Com vista no futuro, espero que este tenha reservado para mim um lugar com que sempre sonhei. Ainda é relativamente cedo para perspetivar uma especialidade médica em concreto, mas não o é para expressar o meu desejo de manter, futuramente, os laços com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

A frase “O importante é não parar de questionar; a curiosidade tem s sua própria razão de existir”, de Albert Einstein, ressoa profundamente a minha visão para o futuro, pois a curiosidade é a força motriz que me impulsiona a aprender e explorar novas fronteiras no campo da medicina. Essa constante procura de conhecimento e compreensão é, para mim, o que torna a jornada académica e profissional tão fascinante.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Revolucionária. Vi desafiadas as minha ideias e perspetivas antigas moldando uma nova compreensão de mim mesma e de tudo em meu redor. A experiência na U Porto revolucionou a minha maneira de abordar as situações e, por isso, foi uma experiência altamente transformadora.