Há muito tempo que familiares, professores e colegas mais velhos apontavam a Universidade do Porto como a “porta para o futuro” de João Cruz. No entanto, foi só durante uma visita à Mostra da U.Porto, onde teve a oportunidade de conhecer a oferta de cursos, que o estudante natural de Chaves teve a certeza do caminho que o levaria a ingressar, em 2023, na Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia (FEUP).

E se a escolha de João não foi difícil, a experiência como estudante da U.Porto também não tem desiludido. “Vindo de uma cidade pequena, aquilo que me surpreendeu mais foi que é impossível não ter alguma coisa para fazer, porque há sempre imensas atividades a serem organizadas para passarmos o tempo livre. (…) Sentir que faço parte de uma comunidade tão grande, diversa e cheia de oportunidades, foi, sem dúvida, aquilo de que gostei mais no meu primeiro ano”, reconhece.

Apesar das grandes mudanças vividas, a capacidade de “autossuperação” refletiu-se no desempenho académico de João – concluiu o primeiro ano com média de 19,45 valores -, recentemente recompensado com o Prémio Incentivo 2025. “Faz-me sentir que ter posto as responsabilidades em primeiro lugar e ter dado o meu melhor deu frutos. É muito gratificante ver que o esforço e o mérito são reconhecidos pela U.Porto”, refere o futuro engenheiro.

Para o futuro, João Cruz não esconde a ambição de “trabalhar num projeto inovador, na vanguarda da tecnologia, que seja relevante para o mundo e possa mudar a vida de muitas pessoas para o melhor”.

João Cruz recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

–  O que te motivou a escolher a U.Porto?

Vários dos meus familiares, colegas mais velhos da escola e professores do secundário estudaram na U.Porto e apontavam a universidade como muito prestigiosa, com um ensino de muita qualidade e como uma porta para o futuro. Para além disso, no meu 12.º ano, a minha escola organizou uma visita à Mostra U.Porto, que foi onde conheci em mais pormenor a oferta de cursos da universidade, e foi o dia em que percebi que era mesmo este curso que queria seguir. Assim, a escolha da Universidade do Porto não foi difícil, porque para além de ser relativamente próxima de casa, sempre soube que era uma universidade onde podia aprender e evoluir imenso, com bastante apoio sempre disponível aos alunos e com oportunidades sempre a surgir.

– O  que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?

Vindo de uma cidade pequena, penso que aquilo que me surpreendeu mais foi que é impossível não ter alguma coisa para fazer, porque há sempre imensas atividades a serem organizadas para passarmos o tempo livre. Desde competições e jogos a workshops, seminários e convívios, organizados tanto pelos professores, como por grupos de estudantes e pela Mentoria U. Porto, estas atividades, que muitas vezes não são apenas lúdicas, relacionam-se com o desenvolvimento de competências que nos são muito úteis. Participar nelas permitiu-me perceber o quão vasta é a rede da Universidade do Porto, conhecer em parte a sua relação com empresas e centros de investigação e fazer amigos de várias faculdades. Acho verdadeiramente incrível como tudo isto é voltado para nós, alunos, e que há imensa gente a trabalhar para nos fazer progredir. Sentir que faço parte de uma comunidade tão grande, diversa e cheia de oportunidades, foi, sem dúvida, aquilo de que gostei mais no meu primeiro ano, e é uma experiência de que vou certamente ter saudades no futuro.

– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?

Falando do meu curso em particular, penso que há algo a melhorar nos horários. Há dias em que as aulas começam muito cedo e acabam muito tarde, e não há um padrão entre os diferentes dias da semana. Pessoalmente, preferia ter a carga horária distribuída uniformemente pelos dias da semana, com aulas só de manhã ou só de tarde, o que permitiria criar uma rotina fixa e mais produtiva, tanto para as aulas como para o tempo fora da faculdade.

Dado o grande número de alunos da minha faculdade, percebo que seja difícil organizar horários deste tipo para toda a gente, mas é algo que gostaria de ver melhorado no futuro.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?

O Prémio Incentivo tem um significado muito especial para mim, em primeiro porque representa um importante marco no meu percurso académico, mas também porque este reconhecimento faz-me sentir que ter posto as responsabilidades em primeiro lugar e ter dado o meu melhor deu frutos. É muito gratificante ver que o esforço e o mérito são reconhecidos na U.Porto, o que é realmente um incentivo ao sucesso académico.

– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?

Gostaria de estar a trabalhar num projeto inovador, na vanguarda da tecnologia, que seja relevante para o mundo e possa mudar a vida de muitas pessoas para o melhor. Uma das coisas que ambiciono para o meu futuro é manter uma conexão com o meio da investigação internacional e continuar a aprender e a descobrir mais coisas sobre o universo que possa depois aplicar nos projetos em que estiver a participar.

– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?

Autossuperação.