No passado dia 18 de março, o Gabinete de Apoio ao Estudante, Empregabilidade e Alumni (GAEEA) do Instituto de Ciências Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, promoveu uma sessão de empregabilidade com a participação de Alexandre Maia, um antigo estudante da licenciatura em Ciências do Meio Aquático (CMA) e atual Diretor Associado do Centro de Medicina Individualizada (Center for Individualized Medicine – CIM) na prestigiada Mayo Clinic, nos Estados Unidos.
A sessão, dirigida a estudantes e jovens investigadores, teve como principal objetivo dar a conhecer o percurso académico e profissional de Alexandre Maia – “um exemplo de como as trajetórias profissionais podem ser tudo menos lineares, e verdadeiramente integradas com a visão One Health que caracteriza o ICBAS”, sublinhou Isabel Lourinho, responsável do GAEEA.
A estratégia de empregabilidade do GAEEA tem vindo a apostar na proximidade e no testemunho de Alumni com percursos diferenciadores, com o intuito de apoiar os estudantes na gestão das suas carreiras.
“Queremos mostrar que não há um único caminho certo e que o percurso profissional pode ser repleto de mudanças e aprendizagens”, destaca Isabel Lourinho.
A partilha direta com alguém que “já esteve do outro lado” revelou-se uma oportunidade única de inspiração e reflexão para os atuais estudantes, que puderam perceber de forma clara como o ponto de partida não limita o ponto de chegada – sobretudo quando há curiosidade, resiliência e paixão pelo conhecimento.
Sobre Alexandre Maia
Licenciado em Ciências do Meio Aquático em 2002 pelo ICBAS, Alexandre Maia concluiu o doutoramento em Biologia Experimental e Biomedicina em 2010, no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, com parte da investigação realizada na Universidade da Califórnia em São Francisco.
Seguiu-se um pós-doutoramento no Mount Sinai, em Nova Iorque, entre 2010 e 2017. Desde então, lidera o seu próprio grupo de investigação no Departamento de Medicina e Patologia Laboratorial da Mayo Clinic, no estado de Minnesota.
À frente do Laboratório de Epigenética Funcional, o investigador dedica-se à análise epigenómica para identificar dependências transcricionais associadas a metástases, resposta a fármacos e transformação celular, com um especial enfoque na análise de células individuais (single cell) em cancros dos ovários e da mama.