Alexandre Pinto tem como meta de vida “estar entre os melhores, aprender com os melhores” e, se possível, “superar os melhores”. Por isso mesmo, “a escolha da melhor Universidade do país revelou-se naturalmente fácil e certa” quando, em 2023, optou por ingressar no Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
Desde o início do curso, o estudante natural de São João da Madeira tem tido o privilégio de conviver com “pessoas fantasticamente apaixonadas por aquilo que fazem, desde o professor de Anatomia, ao senhor do café dos voluntários do Hospital de São João”. Uma experiência que tem sido um fator essencial para crescer como estudante e para se tornar “uma melhor pessoa”.
Do primeiro ano do percurso do futuro médico” ficou também a média de 18,2 valores que lhe valeu um lugar entre os vencedores do Prémio Incentivo 2025. Para Alexandre Pinto, o galardão representa um reconhecimento pela sua dedicação e um passo importante para um futuro em que se vê “a cuidar”, “a explorar” e “a educar”. “No fundo, vejo-me a gostar de tudo aquilo que estou talhado a fazer, mas, acima de tudo, a amá-lo sempre”.

Alexandre Pinto recebeu o Prémio Incentivo 2025 das mãos do Reitor da U.Porto. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)
– O que te motivou a escolher a U.Porto?
Sempre me esforcei e trabalhei para ser dos melhores. Para o ser terei, forçosamente, de estar entre os melhores, aprender com os melhores, superar os melhores. Portanto a escolha da Universidade do Porto, a escolha da melhor Universidade do país, revelou-se naturalmente fácil e certa.
– O que gostaste mais no primeiro ano na Universidade?
Conhecer e contactar com a panóplia de pessoas fantasticamente apaixonadas por aquilo que fazem, desde o professor de Anatomia, ao senhor do café dos voluntários do Hospital de São João que, todos os dias, me serve o lanche. Conhecer e contactar com todas essas pessoas que, todos os dias a toda a hora, possibilitam que eu cresça e me torne um melhor estudante, mas, acima de tudo, uma melhor pessoa, é completamente gratificante.
– O que gostavas de ver melhorado na Universidade?
Os apoios sociais. Penso que a Universidade do Porto poderia ter um papel ainda mais ativo em apoiar aqueles que se dizem desfavorecidos, mas que, na realidade, são riquíssimos em experiências de vida e em lutas contra as adversidades. Pessoas com um potencial enorme que só precisam que lhes seja dada a ínfima oportunidade para provarem que é um erro crasso esquecerem-se delas. Pautarmo-nos cada vez mais por esta narrativa seria dar, não um passo, mas um salto enorme no ensino universitário em Portugal.
– Qual a importância do Prémio Incentivo para ti?
É para mim um reconhecimento, um agraciamento, um, realmente, incentivo de que, como disse o bicentenário Camilo Castelo Branco numa das suas obras, sempre valerão a pena todas as noites desveladas arquitetando o meu edifício de futura glória. Aliás, não obstante o prémio, sempre valeriam.
– Como vês o teu futuro daqui a 10 anos?
Vejo-me a tratar, mas acima de tudo a cuidar. Vejo-me a investigar, mas acima de tudo a explorar. Vejo-me a ensinar, mas acima de tudo a educar. No fundo, vejo-me a gostar de tudo aquilo que estou talhado a fazer, mas, acima de tudo, a amá-lo sempre.
– Se tivesses de descrever a tua experiência na U.Porto numa palavra, qual seria?
Indescritível.