Já são conhecidas as seis equipas vencedoras da edição 2025 do Prémio “Prática Pedagógica Inovadora” (PPI), uma iniciativa que distingue anualmente os projetos pedagógicos mais inovadores, desenvolvidos por docentes da Universidade do Porto.

Das seis propostas premiadas com um total de 10 mil euros, destaca-se o projeto Criatividade e inovação agroalimentar: desenvolvimento de novo produto eco-inovador, apresentado pelos docentes Luís Miguel Cunha e Susana Fonseca, ambos da Faculdade de Ciências (FCUP), e vencedor do primeiro prémio, no valor de 3.000 euros.

A proposta distinguida insere-se no âmbito da Unidade Curricular de Análise Sensorial e Desenvolvimento de Novos Produtos (ASDNP), lecionada no 1.º ano curricular dos mestrados em Ciências do Consumo Alimentar (FCUP/FCNAUP) e em Tecnologia e Ciência Alimentar (FCUP/Universidade do Minho). O objetivo passa por motivar os estudantes a desenvolver o conceito e protótipo de um produto alimentar inovador, submetendo-o posteriormente ao Prémio ECOTROPHELIA Portugal, que distingue os melhores alimentos eco-inovadores criados por estudantes do Ensino Superior.

Desta dinâmica pedagógica resultou já a presença de 26 equipas com estudantes da FCUP e da FCNAUP nas últimas sete finais do Prémio Ecotrophelia Portugal. Em 2024, esta competição foi ganha, pela primeira vez, por uma equipa composta por elementos da U.Porto.

O segundo prémio, no valor de 2.000 euros, foi atribuído a duas propostas. Uma delas tem como título Transformando o ensino de Engenharia: um modelo integrado de aprendizagem multimédia e foi apresentada pelos docentes Lucas Filipe Silva, Beatriz Simões, Eduardo Marques e Ricardo Carbas, todos da Faculdade de Engenharia (FEUP).

O outro projeto premiado propõe A comunidade como Prática: um espaço transdisciplinar e colaborativo de intervenção, e resulta da cooperação entre docentes de sete faculdades da U.Porto: Isabel Menezes, Catarina Brandão, Cidália Duarte, Diana Alves, Norberto Ribeiro, Pedro Ferreira, Sofia Castanheira Pais e Teresa Silva Dias, todos da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP); Cristina Parente, da Faculdade de Letras (FLUP); Helena Sofia Lopes, da FEUP; Mário Mesquita, da Faculdade de Arquitetura (FAUP); Marta Resende, da Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP); Sofia Cruz, da Faculdade de Economia (FEP); e António Ferreira, da Faculdade de Belas Artes (FBAUP).

O júri do Prémio “Prática Pedagógica Inovadora” atribuiu ainda o terceiro prémio, no valor de 1.000 euros, a três equipas/propostas: Um design to build studio de experimentação e criatividade, liderado pelos docentes Rui Póvoas e Edgar Brito, da FAUP; Problem based learning no planeamento e obtenção sustentável de fármacos, dinamizada pelos docentes Maria Emília Sousa, Carla Fernandes, Andreia Palmeira, Marta Correia da Silva, Carlos Afonso, Honorina Cidade e Maria Elisabeth Tiritan, docentes da Faculdade de Farmácia (FFUP); e Metodologias de investigação: Laboratório de Metodologias Quantitativas, implementado nas aulas das docentes Isabel Menezes e Carla Malafaia, da FPCEUP.

O financiamento atribuído às seis propostas vencedoras destina-se a melhorar o ensino e a aprendizagem na U.Porto, podendo ser utilizado para a aquisição de equipamentos, licenças ou programa informáticos, mobiliário, serviços externos e outras aquisições.

A entrega dos prémios acontecerá no dia 24 de março, no Salão Nobre da Reitoria, durante a Sessão Solene do Dia da Universidade 2025.

Premiar a inovação no ensino

Promovido pela Unidade de Inovação Educativa, da Reitoria da U.Porto, no âmbito do programa Inovação Educativa da Universidade do Porto, o Prémio “Prática Pedagógica Inovadora” (PPI) insere-se no âmbito do programa Inovação Educativa da Universidade do Porto, que tem por objetivo promover a melhoria dos modelos educativos aplicados aos ciclos de estudos conferentes de grau, contribuindo para a inovação do seu contexto pedagógico.

As propostas distinguidas devem demonstrar “uma estratégia de intervenção pedagógica consistente, refletida e fundamentada que promova o envolvimento ativo dos estudantes, o uso de recursos inovadores e a melhoria geral dos processos de ensino e aprendizagem” (ver Regulamento).

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