Entre 10 startups a ter debaixo de olho ao longo de 2025, há três fundadas por antigos estudantes da Universidade do Porto e atualmente incubadas na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto. É o que diz um artigo publicado pela EU-Startups, a maior revista online acerca do ecossistema de startups da Europa, que destaca os projetos empresariais mais inovadores do país.

A Connected é destacada pelo portal online pela criação de “conetividade por satélite acessível e sem complicações, permitindo o envio ilimitado de mensagens para pessoas e dispositivos em qualquer parte do mundo.”

A tecnologia desenvolvida pela Connected, que tem como objetivo desenvolver soluções de conetividade NB-IoT (baixa largura de banda para a Internet das Coisas), fornece um serviço com a capacidade de enviar e receber pequenos volumes de dados como pequenas mensagens em qualquer parte do planeta, utilizando infraestruturas espaciais, num serviço que pretendem que seja global, acessível e normalizado.

Em 2024, a startup fundada Tiago Rebelo, Raquel Magalhães, Hélder Oliveira e André Guerra, doutorado em Física pela Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP) fechou uma ronda de investimento pre-seed no valor de dois milhões de euros.

A Ethiack, fundada em 2022 por Jorge Monteiro, André Baptista e Vitor Pinho, os últimos dois alumni da FCUP, lançou no mercado mundial uma plataforma inovadora para testes contínuos de cibersegurança, que permite às empresas identificar vulnerabilidades em tempo real nos seus ativos digitais.

“Com a confiança das grandes empresas, a Ethiack fornece informações em tempo real e soluções práticas para reforçar a cibersegurança”, assinala a EU-startups.

No ano passado, a startup completou uma ronda de seed capital de quatro milhões de euros. Com este capital, a Ethiack pretende lançar a próxima geração de tecnologia de Pentesting Contínuo Automático através de Hackbots alimentados por IA e expandir-se para novos mercados.

Já a Storming Universe, fundada em 2024 como uma spin-off da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) por Anuj Regmi, investigador na FEUP, destaca-se pela criação de drones que pretendem “melhorar a conetividade urbana, reduzir as emissões e apoiar missões humanitárias, fornecendo recursos que salvam vidas em zonas remotas”, refere a revista EU-startups.

A startup pretende resolver um dos principais obstáculos à democratização do acesso aos cuidados médicos a nível mundial, tendo recebido um investimento de 750 mil dólares para desenvolver um sistema de drones para distribuição de medicamentos urgentes e transporte de sangue para zonas de difícil acesso, especialmente em países em desenvolvimento.

Além das startups da UPTEC, o artigo da revista online destaca também os projetos nacionais DOJO AI, Mobmio, Mozilla.ai, QuantumNova e StarMountain.