A APHA – Associação Portuguesa de Historiadores da Arte divulgou, no passado dia 1 de novembro, os resultados dos Prémios APHA/Millennium José-Augusto França 2022/23, destinados a trabalhos de excelência no domínio da História da Arte realizados no âmbito dos 2.º e 3.º ciclos de estudo do Ensino Superior. E, pelo segundo biénio consecutivo, o júri distinguiu duas teses realizadas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

Anastasia Sazontieva, mestre em História da Arte, Património e Cultura Visual e atual doutoranda em Estudos do Património da FLUP, venceu o Prémio Melhor Dissertação de Mestrado 2022/23 . A tese distinguida tem como título  A Obra do Mestre Organeiro Miguel Hensberg em Finais do Século XVII. O Estudo de Caso do Órgão da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos e foi orientada pela docente Ana Cristina Sousa, do Departamento de Ciências e Técnicas do Património (DCTP) da FLUP.

Diana Rafaela Martins Pereira, doutora em Estudos do Património, foi distinguida com Prémio Melhor Tese de Doutoramento 2022/23. A prática de vestir imagens a partir do Santuário Mariano (1707-1723) de Frei Agostinho de Santa Maria (1642-1728) é o título da dissertação premiada, que contou com a orientação do docente Nuno Resende, do DCTP/FLUP.

À semelhança das edições anteriores, concorreram aos Prémios APHA/Millennium José-Augusto França 2022/23 vários trabalhos apresentados nas universidades portuguesas onde a História da Arte está representada, abrangendo uma grande diversidade temática e cronológica. Um facto que evidencia a vitalidade da disciplina e a qualidade da investigação que se faz em Portugal.

júri do galardão foi constituído por Pedro Flor (Presidente da Associação Portuguesa de Historiadores da Arte – Universidade Aberta), Madalena Costa Lima (Universidade Aberta), Paulo Simões Rodrigues (Universidade de Évora), Helena Barranha (Universidade de Lisboa) e Ana Paula Amendoeira (CCDR – Alentejo).