E se olhássemos para as áreas das ciências, da tecnologia, das engenharias e da matemática através da “lente” do desenho? Drawing Things Together é o título da exposição que estará patente até ao próximo dia 18 de dezembro, na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP).

O que se pode pode ver é o resultado do DRAWinU, um projeto de investigação liderado pelo Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS), sediado na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), e que envolveu vários artistas. A exposição reúne uma seleção de desenhos que transformam o espaço expositivo num híbrido de conhecimento. Neste espaço de “contaminação” e colaboração entre arte e ciência, há objetos, métodos e a epistemologia da ciência que se cruzam com a investigação artística.

Imagine-se o desenho como um instrumento pedagógico que ajuda a estudar melhor. A aprender e a representar esse conhecimento de forma mais eficaz. O título vem do ensaio homónimo de Bruno Latour, e aponta para a profunda conexão entre visualização, inscrição e cognição na imaginação científica.

São desenhos que refletem abordagens transdisciplinares, representações visuais e procedimentos em áreas tão variadas como a microbiologia, neurobiologia, medicina, desporto, engenharia, física, matemática, geografia e botânica, entre outras.

Drawing Things Together apresenta trabalhos de: David LopesUm Edifício em S. Vitor Que Nunca Existiu; Flávia CostaVetusto; Jorge MarquesDesenhos e representações para a entropia; Luís EspinheiraGrelha; Maria CatarinaTrifolium cernuum ; Maria Manuela LopesSete porquês e mais um [n desenhos]_série_sete_porquês e mais um; Marina Vale GuedesTOUCH MeD, DRAW MeD; Mário BismarckDesenhos dispersos em folhas dispersas de diários gráficos dispersos; Paulo Luís AlmeidaGood Performance, Bad Performance; Pedro AlegriaWe are not in Kansas Anymore; Sílvia SimõesOnde andam as sombras?; Tatiana MóesEsta casa nem é de verdade; e Vítor SilvaNo estaleiro, os depósitos.

A exposição, que inaugurou no passado dia 9 de outubro, poderá ser visitada até 18 de dezembro de 2024, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (último acesso: 17h30). A entrada é livre.