A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai promover, no próximo dia 4 de outubro, o “I Encontro PERIMYR & OralBioBorn”, com o objetivo de apresentar os resultados do projeto que está a estudar o coração de mulheres grávidas para investigar a insuficiência cardíaca.

A sessão, que terá início às 14h00, na biblioteca do Departamento de Cirurgia e Fisiologia (piso 6 do CIM-FMUP), irá reunir investigadores e participantes do projeto iniciado em 2019.

“Pretendemos divulgar os resultados obtidos durante estes cinco anos, bem como criar um momento de networking entre os diversos envolvidos e fomentar a discussão de planos futuros, para que possam surgir novas colaborações para o “PERIMYR & OralBioBorn”, adianta Inês Falcão Pires, professora da FMUP e uma das coordenadoras do projeto.

O programa deste encontro terá início com uma sessão de boas-vindas e uma breve apresentação de cada um dos estudos por parte das investigadoras principais: Inês Falcão Pires (FMUP), Benedita Sampaio Maia (FMDUP), e Egija Zaura, investigadora principal do consórcio internacional METAHEALTH.

Seguir-se-á a apresentação dos principais resultados de teses de doutoramento e de mestrado já concluídas no âmbito desta coorte, e de outros trabalhos em curso.

Antes da apresentação dos resultados à comunidade, nomeadamente às participantes grávidas recrutadas para este estudo, haverá um momento de discussão sobre quatro áreas temáticas do projeto: saúde cardiovascular da mulher, saúde oral da mãe e da criança, microbioma humano e medicina de estilos de vida.

As pessoas interessadas em participar neste encontro devem realizar inscrição previamente, através do preenchimento do respetivo formulário.

Estudo mantém recrutamento de mais mulheres grávidas

Atualmente, o “PERIMYR & OralBioBorn” continua a recrutar participantes para responderem a novos objetivos que foram crescendo a partir do projeto inicial.

Recorde-se que o projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a Maratona da Saúde 2017 e pela Bolsa João Porto 2019, atribuída pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Em 2022, o projeto recebeu financiamento internacional, o que permitiu a extensão do follow-up às grávidas recrutadas até aos três anos após o parto.