A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) volta a ser a anfitriã do Young European Scientist Meeting (YES Meeting), o mais antigo congresso realizado por universitários portugueses nas áreas biomédicas.
Durante quatro dias – 19 a 22 de setembro -, centenas de jovens investigadores de diversas nacionalidades vão aprender e partilhar experiências com renomeados cientistas de áreas como a Biologia Molecular, a Biotecnologia, as Neurociências, a Clínica, o Ambientalismo e a Genética.
Sob o lema “Jovens mentes, grande futuro”, a 19.ª edição do YES Meeting vai decorrer no Auditório do Centro de Investigação Médica da FMUP. A sessão de abertura está marcada para as 14 horas de dia 19, quinta-feira.
Um dos principais destaques do programa é a presença de Bahija Jallal, diretora executiva da empresa que descobriu, desenvolveu e comercializou as primeiras terapias com recetores das células T no tratamento de tumores.
Entre as restantes intervenções do congresso, destaque igualmente para a participação de Pascal Mayer, reconhecido pelo desenvolvimento da tecnologia Next-generation genome sequencing, que teve um papel crucial no combate à pandemia. Atualmente, o biofísico francês lidera uma empresa que recorre à inteligência artificial para o desenvolvimento de terapêuticas.
A não perder é também a palestra que será proferida por Gero Miesenböck, diretor do Centre for Neural Circuits and Behaviour da Universidade de Oxford, que apresentará o trabalho que o conduziu à descoberta da optogenética.
Quatro dias repletos de ciência
A par das nove sessões científicas, há mais de 70 workshops que prometem testar as competências técnicas dos participantes. Nesta edição, estão ainda previstas perto de 150 apresentações de trabalhos científicos por parte de jovens investigadores e mais de 7.000 euros em prémios.
Ao longo dos quatro dias do congresso, há ainda oportunidade para pôr os conhecimentos à prova na competição científica, na competição clínica e na denominada Breakthrough Competition, uma prova internacional focada na criação de uma ideia tecnológica original e inovadora que seja “aplicável à solução de problemas relacionados a doenças humanas”.
Tal como tem sido habitual nos últimos anos, o evento assume uma vertente solidária e associa-se à “ÂNIMAS”, uma organização sem fins lucrativos que promove programas de intervenção assistidas por animais.