O “piano romântico” vai assumir “as honras da casa”. Abrangendo um arco temporal que, na realidade, tem início no século XVII e se prolonga até finais do século XIX, o pianista Marco Stallone, de 24 anos, propõe uma viagem pelo universo de alguns dos mais reconhecidos compositores. Vai ser no próximo dia 15 de junho, às 19h00, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto.
Entre, sente-se e prepare-se para uma experiência a ser captada através da emoção, do sentimento e também da intuição. Depois é só deixar a imaginação à solta. Preparado? Começamos por recuar à Alemanha do século XVII. É por aqui que começa a proposta deste final de tarde. A Chaconne da Partita para Violino Solo em Ré Menor de J. S. Bach chega-nos, mas através do filtro da transcrição do compositor e pianista Ferruccio Busoni, esta já marcada pela estética oitocentista.
De seguida , Marco Stallone fará a ponte para composições mais recentes, nomeadamente de Sergei Rachmaninoff: Études-Tableaux, Op. 39, N.º 2. Incontornáveis, de Chopin interpretará Scherzo, Op. 20, N.º 1 e de Liszt Vallée D’Obermann, de Années de Pèlerinage, Suisse, S. 160, N.º 6.
Para finalizar, o pianista italiano regressa ao romantismo russo de Rachmaninoff para interpretar a Piano Sonata, Op. 36, N.º 2 (2.ª versão, de 1931), composta em 1913 e revista pelo autor em 1931.
A entrada é livre, embora sujeita à lotação da sala.
Sobre Marco Stallone
Nascido em Benevento, Itália, em 2000, terminou com 17 anos e uma menção honrosa o curso de Piano no Conservatório de San Pietro a Majella. Concluiu o mestrado (também com menção honrosa), em 2024, em Piano Solo no Conservatório N. Piccinni, encontrando-se, atualmente, a prosseguir os estudos com o pianista Constantin Sandu, professor na ESMAE (Politécnico do Porto).
Marco Stallone já recebeu prémios em diversas competições internacionais, nomeadamente o Prémio de Excelência para Jovens Pianistas (Fundação Roma Sapienza) e o Prémio Internacional “Sebetia-Ter” para o melhor graduado do ano 2017-18.
Apresentou-se em muitos recitais para piano em lugares como a Sala Scarlatti (Nápoles), o Auditório Nino Rota (Bari), o Palazzina Liberty (Milão), o Teatro Politeama (Lamezia Terme), o Auditório de San Vito (Barlassina), o Museu delle Civiltà (Rome) e o Teatro Marcello (Roma), o Museu del Sannio (Benevento) e o Auditório Concordia (Pordenone). Também se exibiu em importantes instituições e festivais, de que se destacam a Associação Mozart Itália, o Clube UNESCO, a Associação Europeia de Professores de Piano, o Festival de Piano de Barletta e a Camerata Musicale Barese.
Tocou com a Filarmónica de Bacău (Roménia), a Orquestra Filarmónica da Calábria, a Orquestra Sinfónica de Lario, a Orquestra Sinfónica de San Pietro a Majella, a Orquestra Sinfónica Niccolo Piccinni, a Orquestra ICNT (Roma) e a Orquestra FVG (Friul-Veneza Júlia).