Um jovem arquiteto desenhou um módulo habitacional em forma de cubo, revestido a cortiça, de simples e rápida execução. Assim nascia o Ecocubo (Eco³), um projeto de arquitetura e design que, após meio ano de incubação no Programa de Aceleração de Startups do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), assume como missão colmatar deficiências no alojamento do turismo de Natureza
O projecto nasceu das mãos do jovem arquiteto António Fernandes e trata-se de um módulo habitacional de baixo custo, amovível, funcionalmente flexível e sustentável, com uma área útil entre os 7 e 14m². Construído com elementos pré-fabricados de simples e rápida execução, o Ecocubo permite também “exprimir os valores da Portugalidade, da inovação tecnológica e sustentabilidade”, frisa o arquitecto.
Com uma imagem personalizada, o módulo permite organizar e acomodar diferentes tipos de usos, ao mesmo tempo que encurta o habitual processo burocrático associado à construção de uma habitação. Podendo funcionar de forma autónoma, o Ecocubo aproveita de forma eficaz os recursos naturais existentes, onde a tranquilidade em comunhão com a natureza, se alia à qualidade e ao conforto.
O Ecocubo pretende constituir-se como marca de identificação de construção ecológica e sustentável e, simultaneamente, como catalisador de locais com grande potencial turístico, que necessitem de infraestruturas e equipamentos de apoio. Desta forma, o projeto dá também a conhecer outros lugares fora dos roteiros tradicionais, contribuindo para o desenvolvimento das atividades e economias locais.
A concretização material conta com o conhecimento especializado de parceiros como a corticeira Amorim, a empresa de eficiência energética Edigreen, e o UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. O Ecocubo frequentou durante 6 meses o Programa de Aceleração de Startups do UPTEC e reuniu as preferências do júri no evento final do Programa, o Startup Pitch Day, tendo recebido a menção honrosa na área das Indústrias criativas.