Estudo procura respostas sobre como se nasce e cresce no milénio em que vivemos (Foto: Google)

Como é que estão a crescer as nossas crianças? Que problemas de saúde é que experimentaram desde o nascimento? Como é que serão quando forem adultas? O que pode ser feito para lhes proporcionar um crescimento saudável? Estas são algumas das perguntas vão ter resposta na próxima quarta-feira, 19 de dezembro, durante a apresentação dos principais resultados do Geração 21, um projeto de investigação inovador na área da evolução populacional, em curso na Universidade do Porto.

Liderado por Henrique Barros, diretor do Instituto de Saúde Pública da U.Porto (ISPUP) e professor da Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP), este projeto vem acompanhando, desde 2005, o desenvolvimento de 8647 crianças nascidas nas cinco maternidades públicas da área metropolitana do Porto, entre abril de 2005 e agosto de 2006. Através do estudo desta amostra alargada – a Geração 21 é uma das dez maiores coortes da Europa -, e com o apoio das respetivas famílias (o que representa o envolvimento de mais de 25.000 pessoas), pretende-se chegar a resultados inéditos sobre as características da gravidez e da infância que influenciam o desenvolvimento e o estado de saúde nas fases seguintes da vida.

Desde o arranque do projeto, as crianças foram avaliadas em múltiplas dimensões da saúde, aos 6, 15, 24 e 48 meses, estando atualmente em curso a avaliação dos sete anos de idade. Neste momento, é possível explorar dimensões da saúde que são menos frequentemente avaliadas, tal como a dor, a violência, o desenvolvimento ósseo, ou a relação a médio prazo entre as circunstâncias do nascimento e o estado de saúde.

É este conhecimento mais recente que será transmitido e debatido com os responsáveis pelo estudo na conferência, que tem início às 8h30, no auditório do Centro de Investigação Médica (CIM) da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). A sessão é aberta ao público.

Para mais informações, consulte o programa do evento.